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De saída da Conmebol, Leoz é investigado no caso ISL

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O paraguaio Nicolás Leoz, 84, informou que deixará no dia 30 deste mês a presidência da Conmebol, entidade que comanda o futebol na América do Sul. Ele também renunciou, de maneira imediata, ao cargo que ocupa no Comitê Executivo da Fifa. Os motivos alegados foram problemas de "saúde e pessoal".

Além da saúde -- Leoz passou por cirurgia no coração em São Paulo, em novembro de 2012--, a Folha apurou que a decisão estaria ligada à menção do seu nome no relatório final do caso ISL, a ser divulgado pelo comitê de ética da Fifa nos próximos dias.

A conclusão do processo foi entregue há poucas semanas pelo americano Michael J. Garcia, chefe de investigação do comitê criado pela Fifa no ano passado. O documento está com Hans-Joachim Eckert, juiz do mesmo comitê. A Fifa informou que Eckert teria que anunciar sua decisão até 15 de abril, mas pediu mais alguns dias.

A falida ISL, empresa de marketing esportivo parceira da Fifa nos anos 90, foi investigada pela Justiça suíça por ter pago propina a dirigentes em troca de facilidades na obtenção de contratos.

Em julho do ano passado, foi divulgado que os brasileiros João Havelange, presidente honorário da Fifa, e Ricardo Teixeira, ex-mandatário da CBF, receberam R$ 45 milhões em subornos.

Teixeira havia renunciado a seus cargos na CBF e na Fifa quatro meses antes, em movimentação parecida com a que faz agora Leoz.

A análise interna na Fifa é que o comitê não tem poder de banir ninguém neste caso, porque os pagamentos ocorreram antes de existir as normas para essas condutas.

O juiz então faria recomendações ao Comitê Executivo, este sim com poder de expulsar membros, algumas envolvendo o próprio Leoz. Ciente de que isso pode ocorrer nos próximos dias, ele, já abalado pelos problemas de saúde, decidiu deixar tudo.

Na documentação levantada pela Justiça suíça, segundo a "BBC", Leoz é acusado de receber US$ 730 mil da ISL em negociações referentes a contratos de televisão.

Leoz comandava a Conmebol desde 1986 e será sucedido pelo uruguaio Eugenio Figueredo, o atual vice. Ainda será indicado nesta semana o novo representante sul--americano na Fifa --são três vagas para o continente, as outras preenchidas por Marco Polo Del Nero, vice da CBF, e Julio Grondona, presidente da Associação Argentina.

Ontem, durante o anúncio da decisão, na sede da Conembol, em Assunção, Del Nero e o presidente da CBF, José Maria Marin, estavam ao lado de Leoz. A dupla brasileira busca espaço na entidade, que tem como homem-forte o argentino Grondona.

Colaborou BERNARDO ITRI, do Painel FC

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