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Na estreia, Mané Garrincha tem primeiro campeão e muitos problemas

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O estádio Mané Garrincha, em Brasília, recebeu neste sábado seu primeiro jogo, com acesso parcial da torcida, mas, ainda assim, apresentando problemas de todo o tipo.

Dentro de campo, um jogo de baixo nível técnico acabou permitindo ao Brasiliense dar a primeira volta olímpica no estádio. O time foi campeão candango com uma vitória de 3 a 0 contra o Brasília. Romarinho, filho do deputado e ex-jogador Romário, fez o terceiro gol da partida e deu o passe para o segundo.

Fora de campo, muitos problemas. Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff inaugurou simbolicamente o estádio, ao lado de outras autoridades, e criticou os "pessimistas de plantão", que apostavam que a arena não ficaria pronto a tempo da Copa das Confederações.

Faltando menos de um mês para a abertura da Copa das Confederações, que o estádio sediará, a obra, que já custou R$ 1,2 bilhão, definitivamente não está pronta.

Nem mesmo a tribuna de imprensa, onde haverá espaço para mais de 260 profissionais trabalharem, foi aberta. Os jornalistas, à exceção de emissoras de TV, tiveram que ficar no meio da torcida, na primeira fileira da arquibancada inferior, ao lado do campo.

Locutores de rádios locais transmitiam a partida final dali mesmo, com o risco de uma bolada tirar a transmissão do ar. Parte dos torcedores com ingressos numerados tiveram que ser alojados em outros locais, para garantir o espaço improvisado à imprensa.

Também dentro do estádio, o sinal de celular e de internet 3G era inconstante. Voluntários e funcionários de apoio não conseguiam dar informações precisas. No gramado --que, como a Folha revelou, deverá ser trocado para a Copa do Mundo, acarretando um gasto extra de R$ 4,5 milhões-- muita areia para corrigir defeitos e ajudar a tapar buracos.

O público da partida não foi divulgado, mas não houve a lotação esperada de 22 mil torcedores --menos de um terço da capacidade total (72 mil). Havia no estádio cerca de 15 mil espectadores, sendo que muitos deles só conseguiram entrar na arena depois de o jogo iniciado, por conta das longas filas que se formaram nos portões de acesso.

Uma das razões para o baixo público foi que parte dos operários que ajudaram na construção do estádio, e que ganharam ingressos para assistirem ao jogo inaugural, decidiram vender seus ingressos. Ao redor do estádio, antes do jogo, esses operários, além de cambistas, tentavam vender os ingressos. A Folha flagrou dezenas de casos.

Depois do jogo, à noite, mais uma falha: não havia iluminação ao redor do estádio. Os refletores estavam apagados.

A reportagem conseguiu acesso à parte subterrânea do estádio, nos acessos aos vestiários. Ali, as obras estão em ritmo muito lento. Há entulhos e muita sujeira por toda a parte, e inclusive goteiras ao lado de onde ficam os ônibus que trazem os jogadores das equipes.

Os pontos positivos foram a segurança, a iluminação e o sistema de som do estádio. Nesse caso, funcionou até bem demais. O som, com músicas pop, em alguns momentos chegou a ser ensurdecedor.

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