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No Santos, Neymar driblava mais; na seleção, é mais marcador e acerta mais passes

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A cena é recorrente até em treinos: o ataque perde a bola e Neymar volta correndo em direção ao campo de defesa, tentando atrapalhar o início da jogada do rival.

Na seleção brasileira, que estreia amanhã contra o Japão na Copa das Confederações, craque tem que marcar.

"Minha orientação é para reduzir o espaço do adversário", disse o atacante do Barcelona em entrevista coletiva ontem, em Brasília.

Ao armar o time com um centroavante fixo (Fred), o técnico Luiz Felipe Scolari criou mais obrigações defensivas ao trio que joga logo atrás --Oscar, Neymar e Hulk.

A disposição para defender ficou nítida no último amistoso, contra a França, quando Neymar fez cinco desarmes e foi o jogador em campo que mais cometeu faltas: cinco.

Segundo o Datafolha, há, de fato, dois Neymares na atual temporada: o do Santos, mais individualista e mais ofensivo, e o da seleção, mais tático e participativo.

No time paulista, ele driblava mais, finalizava mais, recebia mais bolas, sofria mais faltas e cruzava mais. Na seleção, desarma mais, acerta mais passes e perde menos bolas.

"Não tem como ser aqui o que eu era no Santos. Os jogadores são diferentes. O entrosamento também. No Santos, em qualquer movimento, sabia onde estava a bola", afirmou ele, que defenderá o Barcelona após o torneio da Fifa.

Ele diz estar se acostumando a jogar sem bola. "Tem esses detalhes que são diferentes no Santos e na seleção. Tem que tocar mais rápido, pensar mais rápido, abrir espaço aos companheiros."

Na comparação com a era Mano Menezes, Neymar tem atuado mais longe do gol. Os gols também rarearam. Entre Santos e seleção, o atacante não marca desde 25 de abril, no amistoso contra o Chile.

São nove partidas, mais de 800 minutos, sem comemorar um gol. "Não me preocupa", disse. "Fazendo gol ou não, estou ajudando a seleção."

Questionado duas vezes em Porto Alegre sobre como prefere que Neymar jogue, Felipão deu respostas genéricas. "Neymar é craque, tem que jogar, pode ser até no gol."

Aos 21, Neymar busca o seu primeiro título com a seleção. Como protagonista, falhou na Copa América da Argentina há dois anos e na Olimpíada de Londres em 2012.

Com menos idade, craques citados por Neymar na entrevista ontem já haviam levantado troféus pela seleção.

Ronaldinho foi campeão da Copa América aos 19 anos, Ronaldo aos 20 (e campeão do mundo sem jogar, aos 17). Aos 21, Pelé foi bicampeão do mundo na Copa de 1962

"Para jogar futebol não precisa de maturidade, ainda mais com um grupo de tanta qualidade", disse. "Precisamos usar a inteligência."

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