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Polícia lança bomba de gás lacrimogêneo em manifestantes e famílias

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Um grupo de cerca de 800 manifestantes que tentou se aproximar dos arredores do Maracanã, local da partida entre Itália e México, foi reprimido com bombas de efeito moral e gás de pimenta. A confusão terminou com seis detidos pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Até o início da noite, todos haviam sido liberados. Segundo a PM, foram apreendidos seis artefatos com os manifestantes, entre eles dois coquetéis molotov. Não havia balanço total de feridos.

Para evitar que os manifestantes se aproximassem do estádio, a Polícia Militar formou vários cordões de isolamento. Justamente no primeiro destes pontos, na saída da estação de metrô São Cristóvão, o confronto começou. Faltando cerca de 45 minutos para o jogo, os PMs jogaram bombas de gás lacrimogêneo e de pimenta contra os manifestantes. Houve correria. Parte dos manifestantes seguiram para a vizinha Quinta da Boa Vista, parque utilizado como área de lazer. A confusão aumentou.

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Manifestantes e moradores do entorno relataram que a polícia cercou as saídas do parque, impedindo que os jovens, a maioria do movimento "Copa Pra Quem?", deixassem o local. Crianças e famílias que faziam piquenique correram, assustadas.

"Nunca tinha visto algo igual. Eram crianças chorando por conta do gás, do barulho das bombas. E eles [os manifestantes] estavam aqui, cercados. Foi muito assustador", contou a vendedora de algodão-doce Neli de Oliveira, 58, e que trabalha na Quinta há 22.

Quando a notícia de confusão na Quinta começou a correr, pais que tinham filhos adolescentes ali correram para resgatá-los. Só após uma negociação, a polícia começou a liberar os jovens.

Muitos tentaram se reaproximar do Maracanã. No caminho, eram aplaudidos por moradores do entorno do estádio, que assistiam à movimentação das janelas.

Jadson Marques/Futura Press/Folhapress
Protesto perto do Maracanã (ao fundo) termina em conflito entre manifestantes e policiais
Protesto perto do Maracanã (ao fundo) termina em conflito entre manifestantes e policiais

A situação voltou a ficar tensa no fim do jogo, quando manifestantes se encontraram com torcedores que deixavam o estádio. A PM enviou um negociador que acertou que os jovens deixassem o local sem confronto.

Uma hora depois do jogo, o Maracanã e seu entorno já estavam com o fluxo de trânsito normalizado.

"A PM agiu para evitar que as pessoas bloqueassem as vias, interditassem as estações do metrô e para garantir que o evento ocorresse", disse o coronel Frederico Caldas, porta-voz da Polícia Militar, em coletiva após o evento. Questionado se houve excessos, afirmou: "O que você chama de excesso, nós chamamos de uso gradativo da força para garantir a segurança de todos".

Tasso Marcelo/AFP
Batalhão de Choque entram em conflito com manifestantes no entorno do Maracanã
Batalhão de Choque entram em conflito com manifestantes no entorno do Maracanã
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