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Fifa pede para que 'fãs tenham direito de assistir aos jogos'

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O crescente número de manifestações marcadas para as cidades-sedes da Copa das Confederações em dias de jogos não fez a Fifa alterar seu discurso de respeito aos protestos e confiança na ação do governo.

"Como sempre, trabalhamos com as autoridades locais. Monitoramos essas manifestações para garantir o acesso e o conforto dos fãs que compraram ingressos. Dentro do planejamento de segurança, essas situações já são levadas em consideração. Temos confiança que as autoridades locais estão trabalhando", disse Saint-Clair Milesi, diretor de comunicação do Comitê Organizador Local (COL), em entrevista coletiva na manhã desta quarta (19), no Maracanã.

Pekka Odriozola, porta-voz da Fifa, afirmou que a posição da entidade "continua a mesma". "A Fifa e o comitê local respeitam totalmente a liberdade de expressão e o direito de se manifestar, mas também queremos que os fãs tenham o direito de vir assistir aos jogos para os quais compraram ingressos."

Sobre o protesto marcado para esta quarta em Fortaleza, onde o Brasil enfrenta o México às 16h, Milesi repetiu que a responsabilidade pela segurança externa é do poder público.

"Estamos cientes dessa manifestação, está anunciada desde ontem, e temos confiança de que o governo do Ceará está trabalhando na segurança para que a manifestação não atrapalhe o fluxo do público", disse o representante do COL.

Com uma manifestação marcada para o Rio na tarde de quinta-feira, coincidindo com o horário da partida entre Espanha e Taiti, no Maracanã (para a qual já foram vendidos mais de 70 mil ingressos), os organizadores recomendaram que os torcedores cheguem mais cedo e "fiquem um pouco mais dentro do estádio", onde haverá opções de entretenimento. Para cuidar da segurança interna haverá um efetivo de 1.050 agentes privados.

Representante do governo na coletiva desta manhã, Cezar Alvarez, secretário-executivo do Ministério das Comunicações, disse que a posição oficial sobre as manifestações foi expressa na nota lida ontem pela presidente Dilma Rousseff.

"Não permitiremos que alguns poucos vândalos destoem de manifestações legítimas e democráticas de um país pujante. Isso significa a manutenção da ordem e da segurança dos estabelecimentos privados, públicos e da circulação. Temos de aprender a escutar as insatisfações que estão aí, mas não queremos que nada seja incendiado, seja um veiculo de mídia ou um ônibus de passageiros", disse Alvarez.

Questionado por um repórter estrangeiro se o governo teme passar a imagem de que as ruas do Brasil estão fora de controle, ele afirmou que há disposição para o diálogo com a população, o que evitaria o descontrole. "Nós jamais perderemos a capacidade de diálogo, então a possibilidade de perder o controle está fora de cogitação. Não diria que perdemos o controle, mas é um juízo meu, respeito se alguém tiver opinião diferente."

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