Jogo contra a Itália define rumo da seleção e da organização da Copa das Confederações
O jogo entre Brasil e Itália, hoje às 16h, na Fonte Nova, define muito mais do que o primeiro lugar do Grupo A na Copa das Confederações.
O que acontecer dentro e fora do campo ditará os rumos da seleção e do Brasil como organizador de eventos.
No gramado, o time precisa empatar ou ganhar para escapar de um confronto com a Espanha na semifinal.
Fora do estádio, a Fifa e as autoridades brasileiras medem as consequências das manifestações que têm ocorrido por todo o Brasil.
Nesta semana, enquanto Uruguai e Nigéria duelavam na Fonte Nova, manifestantes apedrejaram dois ônibus da Fifa e o hotel onde funcionários estão hospedados.
A organização diz que pretende manter o evento no país, assim como a Copa. Mas novos atos de violência podem desencadear um plano B.
A entidade já trabalha com alternativas para realizar longe do país as semifinais e a decisão da Copa das Confederações, evento que serve como teste para o Mundial.
A Fifa trava uma batalha velada com o governo federal, assim como a CBF discute quase diariamente com o COL (Comitê Organizador Local), ambos presididos por José Maria Marin.
Só quem está em paz é a equipe de Luiz Felipe Scolari, que venceu os dois primeiros duelos e não sofreu gols.
Se passar em primeiro do grupo, a equipe fará a semifinal em Belo Horizonte. Caso fique em segundo, jogará em Fortaleza.
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