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Reis do mata-mata, Felipão e Tabárez voltam a se encontrar após duas décadas

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25 de agosto de 1993. O Grêmio encerrava excursão pela Europa com um amistoso contra o Cagliari, da Itália. O empate em 1 a 1 foi tenso, cheio de faltas e cartões.

"Eu me lembro bem porque foi minha primeira partida como titular no gol do Grêmio", narrou à Folha o hoje deputado federal Danrlei. "Foi um jogo muito pegado, muito difícil. Saímos na frente e eles empataram no final."

À beira do campo estavam dois jovens treinadores, que se conheceram ali, ficaram amigos e nunca mais se enfrentaram. Até esta semana.

Vanderlei Almeida/Eitan Abramovich/AFP
Fotomontagem com Scolari e Tabárez, em treinos
Fotomontagem com Scolari e Tabárez, em treinos de Brasil e Uruguai

Vinte anos depois, os agora consagrados Luiz Felipe Scolari e Oscar Tabárez voltam a duelar em campo. Brasil e Uruguai jogam na quarta, no Mineirão, a semifinal da Copa das Confederações.

De lá para cá, Felipão, 64, ganhou um título mundial pela seleção e levou Portugal a uma decisão de Eurocopa e a uma semifinal de Copa.

Tabárez, 66, chamado de Maestro por ter sido professor antes de ser técnico, guiou o Uruguai a seus melhores resultados em décadas.

Em comum nas trajetórias dos dois técnicos, o bom desempenho em mata-matas. Felipão e Tabárez mais matam do que morrem.

Foi em competições desse tipo que o treinador do Brasil conquistou seus maiores títulos, por clubes ou seleções.

Com times nacionais --Brasil e Portugal--, Felipão enfrentou 12 duelos desse tipo e ganhou oito deles.

O técnico agora testa sua fama de "rei do mata-mata" contra outro especialista.

O colega uruguaio disputou menos jogos deste tipo com sua seleção, mas o aproveitamento é igual. De nove, ganhou seis, ou 66,6%

Com ele no banco desde 2006, a Celeste recuperou o protagonismo de outros tempos graças a vitórias marcantes em mata-matas.

O Uruguai foi o melhor sul-americano da Copa do Mundo de 2010 (foi até a semifinal) e ganhou a Copa América de 2011, quando eliminou a Argentina de Messi, anfitriã, nas quartas de final.

Nem parece o mesmo time que faz campanha sofrível nas eliminatórias, que são disputadas em formato de pontos corridos.

Tabárez ganhou a Libertadores de 1987 com o Peñarol, Felipão com Grêmio (96) e Palmeiras (99). Contemporâneos, costumam trocar informações desde que se conheceram na Itália há vinte anos.

Após a vitória sobre a Itália, no sábado, o técnico do Brasil disse que o Uruguai "pode causar muitas dificuldades na semifinal" da Copa das Confederações.

Tabárez também é só elogios para seu rival desta quarta-feira. "Ele é capaz de levar seu time a extremos."

Em comum, Felipão e Tabárez têm uma missão que só um deles poderá tentar cumprir: derrotar a Espanha.

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