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Contra o Uruguai, seleção reencontra o Mineirão e teme onda de protestos

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A seleção brasileira decide hoje uma vaga na final da Copa das Confederações contra o Uruguai, às 16h, em Belo Horizonte, cidade onde o time levou a última grande vaia e que vive sob forte tensão nos últimos dias em razão de uma onda de protestos.

Com novas manifestações previstas para hoje, a prefeitura decretou feriado na cidade e a polícia reforçou a segurança nas ruas, nos acessos ao Mineirão e nos hotéis que abrigam as seleções.

A Fifa, preocupada com os protestos --um dos alvos são os gastos com a Copa--, retirou a identificação de seus veículos e aumentou a proteção ao seu presidente, Joseph Blatter, que chegará hoje à cidade e depois do jogo seguirá para Fortaleza, onde ocorre a outra semifinal (Espanha e Itália). A entidade também cancelou evento previsto para hoje na prefeitura.

No sábado, confrontos entre manifestantes e policiais deixaram 37 feridos. A PM dá "como certo" que haverá novos confrontos hoje e teme que eles impeçam o acesso de torcedores ao Mineirão.

O atacante Fred, ídolo de dois clubes mineiros (América e Cruzeiro), se disse preocupado com a situação.

"A previsão é de manifestação bem forte. Pedimos ao povo que esteja unido com a seleção e faça um canto só com a seleção para darmos essa alegria pelo menos nos 90 minutos do jogo", disse.

Além da previsão de um cenário conflagrado fora do Mineirão, dentro dele há uma outra preocupação: foi lá que o time de Luiz Felipe Scolari recebeu vaias em abril quando atuou mal e empatou com o Chile (2 a 2). Nem Neymar foi poupado naquela noite.

Por isso Felipão fez um apelo. "Espero que a torcida mineira faça a diferença como as outras fizeram e nos ajude a chegar até a final."

Até agora, na Copa das Confederações, a seleção recebeu aplausos da torcida por onde passou, em Brasília, Fortaleza e Salvador.

Com três jogadores do Atlético-MG no banco (Jô, Réver e Bernard) e o maior ídolo atual do futebol mineiro fora do time (Ronaldinho), pode haver pressão da torcida caso o time vá mal.

"Sabemos que aqui há chance de a torcida vaiar com cinco minutos. Esperamos que não, mas existe o risco", disse o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira.

Outro ponto que ameaça a paz é a alta expectativa da torcida com a partida, já que até agora a cidade só recebeu jogos secundários no torneio.

Depois de um modesto Nigéria x Taiti e de um Japão x México que nada valia, os mineiros assistirão a um Brasil que vive lua de mel com a torcida. (MARCEL RIZZO, MARTÍN FERNANDEZ, SÉRGIO RANGEL, PAULO PEIXOTO E PAULO VINÍCIUS COELHO)

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