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Sergio Cabral desiste de demolir parque aquático Júlio Delamare, no Maracanã

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O governado Sergio Cabral informou nesta segunda-feira por meio de suas redes sociais que desistiu de demolir o parque aquático Júlio Delamare, no entorno do Maracanã, decisão que visava, segundo o governo do Estado do Rio de Janeiro, melhorar a mobilidade do estádio para a Copa do Mundo de 2014.

A decisão ocorre após os protestos da última semana no Rio de Janeiro, durante a visita do papa Francisco, e em meio a participação brasileira no Mundial de esportes aquáticos em Barcelona, que, até o momento, obteve sete medalhas (duas de ouro, duas pratas e três bronzes).

Segundo Cabral, a decisão foi tomada após conversa com o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Coaracy Nunes, que há meses vem pedindo que o governador reconsiderasse a decisão.

A previsão era de que Nunes desocupasse o imóvel no dia 1º de abril. O aviso de despejo, segundo o próprio Nunes, ocorreu cinco dias antes. Após reclamação da Confederação, o governo do Estado deu mais um mês para a mudança.

Ainda de acordo com o governador do Rio na rede social, Coaracy teria afirmado que com esse gesto o governo "estaria atendendo à natação brasileira".

"Tenho ouvido muitas manifestações em defesa da permanência do parque aquático no complexo do Maracanã", disse Cabral no twitter.

O anúncio acontece algumas semanas depois do primeiro parecer positivo contra a demolição dos prédios no entorno do estádio, que além do Delamare abrange o Estádio de Atletismo Célio de Barros e a Escola Municipal Friedenreich. Cabral não citou os outros prédios na rede social, nem a assessoria do governador soube informar se o recuo abrangeria os demais prédios.

O Iphan Nacional suspendeu no dia 19 de julho, por 30 dias, a decisão do Iphan do Rio de Janeiro que permitia a demolição dos prédios para avaliação.

O governo argumentava que os prédios, assim como a Aldeia Maracanã (antigo Museu do Índio) atrapalhavam a visualização do novo Maracanã. No lugar seria construído um estacionamento.

O defensor público federal, André Odarcgy, que recorreu ao Iphan Nacional contra o parecer alinhado com o governo do Estado do Iphan no Rio de Janeiro, já havia considerado a suspensão por 30 dias uma vitória e contava com a reversão da medida.

"O Iphan Nacional garantiu que mesmo que a resposta seja negativa, ou seja, que permita a demolição, nada poderá ser construído no lugar", informou Odarcgy à Folha na época.

"E aí perde todo o sentido também demolir o que já existe para não colocar nada no lugar", antecipou Odarcgy.

Em 2007, o próprio Cabral reformou por R$ 10 milhões o parque aquático visando os Jogos Pan-Americanos.

A reclamação seria entregue ao papa Francisco, durante a bênção dos atletas, mas a ausência do nadador Cesar Cielo atrapalhou a manifestação. O problema porém chegou a ser levado ao Comitê Olímpico Internacional, com objetivo de internacionalizar a discussão.

CONCESSIONÁRIA

Em nota, o Complexo Maracanã Entretenimento, concessionário do estádio, informou que não foi notificado ainda sobre a decisão do governo estadual de não demolir o parque aquático Julio Delamare e que só irá se pronunciar após receber o comunicado oficial do governo estadual.

As demolições do parque aquático e do estádio de atletismo Célio de Barros estavam previstas no edital de concessão do estádio. O estudo de viabilidade econômica do complexo esportivo previa a demolição para que os locais fossem usados como estacionamento e área de entretenimento, aumentando a rentabilidade do concessionário.

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