Atletas se cansam em voo sem classe executiva
A viagem entre Brasília e Boston cansou os jogadores da seleção brasileira.
O voo, que teve uma escala na República Dominicana, foi feito num avião da Gol, um Boeing 737, sem classe executiva.
O avião não estava cheio, o que permitiu aos jogadores deitarem nas fileiras de três assentos, embora atrapalhados pelas divisórias entre os bancos e os cintos de segurança dos assentos.
A Gol informou que não houve reclamação durante o voo, segundo os tripulantes da aeronave.
Com os jogadores em estado físico abaixo do planejado pela comissão técnica, os treinamentos em Boston foram mais leves do que o inicialmente previsto.
No domingo, dia em que chegaram aos EUA, os jogadores foram liberados para descansar e fazer compras. Folga em amistoso é algo raro no dia a dia da seleção.
Ontem, a comissão técnica cogitou nem levar todos os jogadores ao Gillette Stadium para o único treino antes do jogo com Portugal. Mas todos foram ao palco da partida e participaram do treino normalmente.
Depois do amistoso, a seleção brasileira vai se dividir: quem joga no Brasil volta no mesmo avião da Gol; quem joga na Europa vai voltar no mesmo voo que a seleção portuguesa.
Os "europeus" (e alguns brasileiros) vão voltar num voo da empresa portuguesa EuroAtlantic, num avião muito maior do que o da Gol, com classe executiva.
A seleção brasileira voltará a se reunir em outubro, para amistosos contra Coreia do Sul e Zâmbia.
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