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Fifa deve mudar critério que define os cabeças de chave

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A Fifa pretende alterar o critério de escolha dos cabeças de chave para a Copa do Mundo de 2014. A possibilidade de ter como líderes de chave seleções que não disputaram os últimos Mundiais e que teriam potencial menor de atrair grandes públicos preocupa a entidade.

O sorteio dos grupos acontece em 6 de dezembro.

A Folha apurou que a Fifa não deve usar apenas o seu ranking para definir os times do pote 1, onde estarão o Brasil, já integrante no Grupo A, e as outras sete seleções cabeças de chave.

Caso a entidade tome como base só o ranking (regra adotada em 2010, na África do Sul), a Colômbia, hoje quinta colocada, e a Bélgica, sexta, provavelmente seriam cabeças de chave.

Os colombianos não disputam o Mundial desde 1998, e os belgas, desde 2002.

Nacho Doce - 1º.dez.2012/Reuters
Sorteio da Copa das Confederações
Sorteio da Copa das Confederações

O ranking terá duas atualizações até dezembro, mas é improvável que essas equipes deixem as primeiras posições. Colômbia e Bélgica precisam de só um ponto, em dois jogos nas eliminatórias, para se garantir na Copa.

Na reunião que definirá as regras do sorteio das chaves, em 3 de dezembro, a Fifa pode decidir repetir o modelo usado em 2006 ou escolher uma nova opção parecida.

Assim, crescem as chances de Holanda, atual vice-campeã da Copa, e Portugal, semifinalista em 2006, ocuparem as vagas que poderiam ser de Colômbia e Bélgica.

Para a Copa da Alemanha, a entidade utilizou um critério complexo para definir os cabeças de chave.

Estabeleceu uma pontuação para as campanhas das seleções nos dois Mundiais anteriores e para as colocações dos times no ranking nos três anos anteriores ao torneio. Foram escolhidos cabeças de chave os oito times que somaram mais pontos.

A Fifa afirma que só vai definir qual critério utilizará na reunião de 3 de dezembro, da qual participará o presidente Joseph Blatter.

A cada Mundial, a entidade varia suas regras. Questionada pela reportagem sobre qual usaria, a federação enviou o regulamento das duas últimas como "referência".

Na prática, o ideal para a Fifa é que seleções importantes sejam cabeças de chave para que todas as cidades-sedes recebam ao menos um jogo com uma potência.

Como a Folha mostrou em reportagem de 13 de setembro, há baixa procura por ingressos em Manaus e Cuiabá. Essas sedes esperam o sorteio para receberem seleções tradicionais e aumentarem as suas vendas.

É oportuno para a Fifa deixar o critério em aberto.

Em 2010, a então vice-campeã França seria cabeça de chave se usado o critério de 2006, mas a seleção se classificara com um polêmico gol de mão. O fato gerou mal-estar, e a entidade optou por usar o ranking de outubro de 2009 para definir o pote 1.

A França estava em nono.

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