Barcos tenta ficar sob holofotes no ano da Copa e elogia convocações de palmeirenses
Disputar a Taça Libertadores em 2014 pode representar a derradeira chance de Hernán Barcos de convencer o técnico da Argentina, Alejandro Sabella, a levá-lo para a Copa do Mundo.
Fora das recentes convocações da seleção de seu país, o centroavante do Grêmio mostrou que está consciente disso.
"Será importante tanto para o Grêmio como para mim. Jogar a Libertadores é uma exposição muito grande. Assim como no Brasil, o torneio é muito visto na Argentina", afirmou o atacante.
Barcos destacou que a disputa por um lugar no ataque da sua seleção é acirrada. Na vitória por 5 a 2 sobre o Paraguai, no dia 10 de setembro, o setor ofensivo teve Aguero, do Manchester City, Palacio, da Inter de Milão, e Messi, do Barcelona, craques que atuam em badalados campeonatos na Europa.
"A concorrência é grande por vaga na seleção. Tem muitos bons jogadores lá", comentou o jogador, que pode na Libertadores em 2014 ficar mais sob os holofotes da mídia do seu país.
No fim do ano passado, quando estava no Palmeiras, Barcos se envolveu em uma polêmica ao mostrar receio de ficar em 2013 escondido na Série B, mais distante do olhar do técnico argentino.
Ele, que nega que isso tenha determinado sua saída do clube, foi vendido para o Grêmio e continuou na Série A. Mas, mesmo assim, acabou fora da seleção. Já os palmeirenses Valdivia, Eguren e Henrique foram chamados para defender as equipes nacionais do Chile, do Uruguai e do Brasil, respectivamente, nos jogos de setembro.
"Não fiquei surpreso com essas convocações, não. Dou parabéns para eles. Mereceram. Estão jogando muito bem", declarou. "Eu acompanho as partidas da Série B e torço pelo Palmeiras. Sou grato ao clube", continuou.
Barcos, que chegou ao Grêmio em fevereiro, disse estar feliz e tranquilo agora por lá.
"Eu faço um balanço positivo desse período no qual eu estou aqui. Mas a gente sempre precisa melhorar. Procuro trabalhar bastante", afirmou o centroavante, autor de sete gols no Brasileiro de 2013.
Ele, que era apontado como ídolo pela torcida do Palmeiras, comentou que não ainda não alcançou esse status no time de Porto Alegre.
"Sou um jogador a mais no grupo. A torcida me apoia e apoia o time. E eu procuro me esforçar em campo. Não me vejo como um ídolo aqui."
Para assegurar vaga na Libertadores, a equipe gaúcha precisa se manter no G-4 do Brasileiro (é a quarta colocada, 11 pontos atrás do líder Cruzeiro) ou conquistar a Copa do Brasil (nesta quarta-feira, encara o Corinthians pela partida de ida das quartas de final).
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