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Viajantes estrangeiros são barrados em sorteio da Copa na Costa do Sauipe

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Eles só queriam ver de perto a formação dos grupos das seleções de Portugal e Chile para a Copa do Mundo.

Visitantes improváveis na Costa do Sauipe (76 km de Salvador), o casal de viajantes Ana Belmut, portuguesa de 22 anos, e Ignácio Quiroz, chileno de 26, foi barrado pela polícia ao tentar entrar no complexo hoteleiro.

A bordo de duas bicicletas, eles percorrem o interior do Brasil desde abril deste ano, tendo como companhia apenas a cachorrinha Terra, uma vira-lata adotada em Minas Gerais.

Há duas semanas chegaram ao povoado de Barro Branco, a cerca de 20 km de Sauipe, onde trabalharam numa plantação de hortaliças. Descobriram que estavam muito próximos do local onde a Fifa vai sortear a composição dos oito grupos da Copa do Mundo de 2014.

"Foi uma surpresa quando vimos que o sorteio da Copa seria aqui perto. Como adoramos futebol, pensamos em vir dar uma olhada", afirma Ignácio, adiantando que pretende ficar no Brasil até o Mundial do próximo ano.

E, curiosamente, os dois esperam que as seleções de Portugal e Chile caiam no mesmo grupo: "Assim, podemos pedalar até a cidade onde os dois vão se enfrentar", diz Ana.

DIÁRIO DE BICICLETA

A aventura do casal começou em São Paulo, onde Ignácio conheceu Ana, que até então era uma estudante do curso de Relações Internacionais da USP (Universidade de São Paulo).

Ele havia abandonado o curso de agronomia numa universidade de Valparaíso, no Chile. Apenas com uma mochila nas costas, percorreu cidades do interior do Chile e Peru, entrando no Brasil pelo Acre. Passou por Rondônia, Mato Grosso, Brasília, Goiás, até chegar a capital paulista.

Ao conhecer Ignácio, Ana deixou o curso na USP e o estágio na Câmara de Comércio de Israel e embarcou com o namorado numa viagem para "conhecer o Brasil a fundo".

Sem dinheiro, vivem de fazer malabares, artesanato e trabalhar em sítios e fazendas pelo país.

"Para a gente, é sempre um prazer ajudar e ser ajudado. O mundo está num sistema feito para que as pessoas fiquem escravas do dinheiro", afirmou Ignácio, a poucos metros da entrada do evento que custou R$ 30 milhões aos cofres da entidade máxima do futebol e R$ 6 milhões ao governo baiano.

Sem acesso ao resort, sob forte aparato de segurança, nem ligaram. Montaram em suas bicicletas e iniciaram uma nova jornada rumo a Aracaju.

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