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Em clima de festa, Corinthians faz o primeiro treino no Itaquerão

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Por volta das 9h deste sábado, o estádio Itaquerão foi palco de uma cena que o torcedor alvinegro aguarda há mais de 100 anos.

Do túnel da arquibancada oeste, o time do Corinthians entrou pela primeira vez no gramado de sua casa própria, ao som do hino do clube.

Não era um jogo. A camisa usada nem mesmo era o tradicional manto branco, mas sim um modelo de treino, na cor do azul. Mas o fato era real: o time do Corinthians pisava em seu gramado de padrão europeu: liso e baixo como um carpete.

"A bola vai correr muito. Vamos de treinar bastante aqui para acostumar", disse o volante Ralf. "A torcida vai ficar bem perto. É bom a gente ganhar os jogos, porque ficou facinho de invadir. Não tem nem alambrado", previu Romarinho, entre risos.

O público também era bem diferente da plateia tradicional do time. Nas arquibancadas, cerca de 200 operários, muitos com camisas do clube. Ao redor do campo, um número quase tão grande quanto de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas de vários países.

O estádio não está finalizado. O tradicional cheiro de cimento molhado ainda pode ser sentido em alguns lugares. Assentos, coberturas e arremates ainda precisam de retoques finais.

Os camarotes mais luxuosos ainda tem ferro retorcido nas paredes. Os assentos acolchoados, envolvidos em plástico, também não podiam ser utilizados. Mas o estádio estava ali, com aproximadamente 95% de conclusão.

A pouco menos de três meses da abertura da Copa, o estádio que vai inaugurar a disputa inicial do torneio, e que será entregue à Fifa em 15 de maio, já tem cara e som de estádio.

Apesar do baixo público, os gritos dos torcedores operários ecoam forte na arena. E o primeiro grito de gol, ainda que em um treino recreativo, na baliza improvisada com cones, foi proporcionado pela reserva Guilherme Andrade.

Do lado de fora, os torcedores barrados na porta, se faziam ouvir, informando que ali estava um bando de loucos. Do lado de dentro, os loucos que ajudaram a construir o estádio pediam autógrafos em seus coletes, capacetes e luvas.

No campo, a equipe que se preparava para enfrentar a Penapolense amanhã, fora de casa, em jogo decisivo do Campeonato Paulista, era secundária. A estrela era a nova casa do time.

Pai do estádio desde a ideia inicial de sua construção, Andrés Sanchez, suado e vermelho devido ao sol de Itaquera, andava sem parar, tentando monitorar cada detalhe. Já atual o presidente do clube, Mário Gobbi, não esteve no local.

"Eu não tenho palavras. É a realização de um sonho. Mas não fui eu que fiz isso aqui, não. Foram todos os corintianos", disse Sanchez, sem esconder o orgulho. "Esse estádio não é só do Corinthians, mas de toda Zona Leste".

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