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Violência no Rio não preocupa a Fifa, afirma Valcke

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O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse nesta quinta-feira (24) que os episódios de violência ocorridos nos últimos dias no Rio de Janeiro não preocupam a entidade internacional de futebol para a realização da Copa no Brasil, daqui a exatos 49 dias.

A declaração foi dada em Fortaleza durante evento para avaliar a estrutura da fan fest (festa organizada pela Fifa no Mundial) na capital cearense.

"Recebi mensagens de várias pessoas perguntando se havia uma guerra civil no Brasil por conta dessas questões no Rio. Respondi que não. Às vezes um minuto de exposição [na mídia] mostra um lado que nem sempre corresponde com a realidade", afirmou Valcke.

O Rio passou por protestos violentos desde a última terça-feira (22). Moradores do morro Pavão-Pavãozinho fizeram barricadas e atearam fogo num carro no bairro de Copacabana, zona sul da cidade. Houve confronto com a polícia e um jovem levou um tiro e morreu antes de ser levado ao hospital.

Rogério Florentino/Efe
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, durante visita à Arena Pantanal, em Cuiabá
O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, durante visita à Arena Pantanal, em Cuiabá

Os protestos foram contra a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, encontrado morto nos fundos de uma creche, após confronto entre criminosos e policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) local. O dançarino fazia parte do programa dominical "Esquenta", da TV Globo.

O caso ganhou repercussão internacional. O jornal americano "The New York Times", por exemplo, titulou "violência mortal explode no Rio" em sua matéria. O jornal francês "Le Monde" e o canal alemão Deutsche Welle também deram espaço para o assunto.

Segundo Valcke, número 2 na hierarquia da Fifa, a violência do país deve ser tratada pelos órgãos competentes brasileiros, e não pela Fifa.

"Ainda assim acreditamos que a violência não vai chegar até a Copa do Mundo. É um episódio trágico e que desperta tristeza, mas não suficiente para dizer que a Copa está em perigo", disse.

RECADO

O secretário da Fifa aproveitou o evento em Fortaleza também para mandar um recado para as cidades sedes que criaram resistência na organização da fan fest, a exemplo de Rio, São Paulo e, principalmente, Recife.

"As sedes que não se comprometeram a organizar a fan fest estão cometendo um erro. Não é uma obrigação da Fifa, mas é uma exigência do povo que não pode ir aos estádios e também quer participar da Copa do Mundo. Espero que estejam me escutando agora", disse Valcke.

A Prefeitura do Recife, segundo a Fifa, voltou atrás e decidiu organizar o evento. Nesta quinta-feira o comitê da Fifa afirmou que a capital pernambucana vai, sim, realizar a fan fest. O local escolhido foi a Casa da Alfândega.

A Prefeitura do Recife, porém, informa que está buscando patrocínio privado, mas não fechou nenhum contrato ainda e, por isso, não confirma a realização do evento. De acordo com a Secretaria Municipal de Esportes e Copa do Mundo, o município mantém a decisão de não investir recursos públicos na fan fest.

Mostrando otimismo em relação à seleção brasileira, Valcke brincou ao "corrigir" o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, que disse que as fan fests ficariam lotadas "se o Brasil chegasse à final do Mundial".

O secretário-geral interrompeu Weil e disse: "Não! Quando o Brasil chegar na final", disse Valcke, arrancando aplausos das pessoas presentes no evento.

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