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Investigação fiscal sobre Felipão envolve 5 países

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A pedido de Procuradoria-Geral de Portugal, o Ministério Público Federal (MPF) enviou informações sobre o técnico da seleção brasileira Luiz Felipe Scolari, suspeito de não ter declarado mais de € 7 milhões (R$ 21 milhões) ao Fisco do país europeu.

Além do Brasil, as autoridades portuguesas informaram ontem que solicitaram a colaboração do Reino Unido, da Holanda e dos EUA.

Desde pelo menos 2012, a Procuradoria investiga se Felipão não informou os pagamentos recebidos por direitos de imagem entre 2003 e 2008, quando trabalhou como técnico de Portugal.

Nesse período, segundo a Procuradoria portuguesa, o técnico do Brasil declarou apenas € 255 mil em direitos de imagem, em 2007.

Os pagamentos não declarados teriam sido feitos pela empresa Nike, pela Federação Portuguesa de Futebol e por dois bancos portugueses, que, segundo os documentos da Procuradoria, não estão sob investigação.

O processo contra Felipão foi relevado anteontem, a partir da divulgação de um pedido de colaboração de Portugal feito aos EUA.

Em resposta por email, Felipão negou ter cometido qualquer irregularidade fiscal em Portugal.

Procurado pela Folha, o MPF informou apenas que respondeu à solicitação de Portugal, mas que as informações enviadas sobre Felipão estão sob sigilo.

Na solicitação enviada aos EUA, a Procuradoria portuguesa menciona a possível utilização de contas no Brasil de Felipão para receber pagamentos não declarados.

No início deste mês, a Justiça americana designou um promotor para investigar as operações de Felipão, do seu filho Leonardo e das empresas Chaterella (britânica) e Flamboyant (holandesa), que mantêm contas na mesma agência, em Miami.

Na ação criminal portuguesa, Felipão é investigado por fraude fiscal e lavagem de dinheiro. Somados os dois crimes, a pena máxima prevista é de 17 anos de prisão.

A Folha voltou a procurar Felipão nesta quarta (14) via assessoria de imprensa, mas não obteve resposta.

Nos últimos meses, várias transações do futebol foram investigadas por irregularidades fiscais. A lista inclui Lionel Messi, a compra de Neymar pelo Barcelona e o ex-presidente do Bayern de Munique Uli Hoeness.

Paulo Cordeiro - 20.jun.2008/AFP
O treinador brasileiro Luiz Felipe Scolari em frente à Federação Portuguesa de Futebol em Lisboa, em junho de 2008
Luiz Felipe Scolari em frente à Federação Portuguesa de Futebol em Lisboa, em junho de 2008
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