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Ministro diz que segurança 'não é ideal' e governo quer minimizar riscos

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A menos de um mês da Copa do Mundo, o ministro Aldo Rebelo (Esporte) admitiu nesta quinta-feira que a segurança pública no Brasil "não é ideal" e que o governo vai adotar medidas para minimizar riscos à população durante o mundial de futebol. Em meio à série de protestos programados para esta semana no país, o ministro disse que as manifestações não "ameaçam" a Copa e o governo não teme protestos no decorrer do mundial.

"A segurança pública no Brasil não é ideal a qualquer momento, não é só para a Copa do Mundo. Nós temos problemas de segurança pública no Brasil. Esse é um dos problemas do país e todos os órgãos de governo, todas as esferas, têm realizado um esforço grande para enfrentar esse desafio", afirmou.

Depois de participar de audiência no Senado, o ministro defendeu punições rigorosas a manifestantes que não protestarem pacificamente, como prevê a legislação brasileira.

"Governo não tem que temer ou deixar de temer [manifestações]. Tem que cumprir seu papel, a lei, aplicar a lei. Proteger as manifestações pacíficas e coibir as manifestações violentas. Ou seja, está tudo previsto na lei. Não há porque ultrapassar limite do que a lei determina. A Constituição assegura a manifestação pacifica", afirmou.

Aldo disse que manifestações violentas não serão "concebidas" pelo governo, principalmente as que resultarem em mortes ou depredação do patrimônio público ou privado.

Na opinião do ministro, as manifestações realizadas ao longo desta semana –que hoje provocaram a interdição de ruas e a destruição de ônibus em São Paulo –não têm como alvo a Copa do Mundo. O ministro disse que os protestos reúnem "reivindicações da população" que não são direcionadas ao mundial de futebol.

"Geralmente, manifestações são mais a favor de algo. Da moradia, do ensino publico, da segurança, do transporte. Não sei porque transformar manifestações que são de reivindicações em manifestações contra a Copa e contra o governo."

Aldo disse que o objetivo do governo federal é garantir "o maior nível de segurança possível" no Brasil durante a Copa, repetindo esquemas adotados em eventos internacionais como a visita do Papa Francisco ao Rio de Janeiro e a Rio+20. O ministro afirmou que a segurança do país foi testada durante a Copa das Confederações, no ano passado, e foi "plenamente aprovada".

Na audiência na Comissão de Educação e Esporte do Senado, o ministro disse que não considera "normal" fazer críticas ao Brasil no momento em que o país vai sediar a Copa do Mundo.

"Eu acho estranho é que o país seja apenas colhido pelos seus problemas, que eles sejam exacerbados. (...) Acho que Brasil, naturalmente, como sétima economia do planeta, no mundo que vive dificuldades econômicas, o Brasil incomoda. E às vezes eu acho que isso exacerba os humores em relação ao país."

ESTÁDIOS

Sobre a demora na conclusão das obras dos estádios da Arena da Baixada (Curitiba) e Itaquerão (São Paulo) às vésperas do início da Copa, no dia 12 de junho, o ministro disse que todos estarão prontos a tempo de sediar os jogos do mundial.

"O evento teste foi realizado com êxito na Arena da Baixada, creio que também será realizado com êxito na Arena do Corinthians. O que falta de acabamento, principalmente o assento temporário da arquibancada temporária está em fase de conclusão, e creio que todos os estádios estarão prontos no momento em que a Copa do Mundo começar lá em São Paulo."

Aldo disse aos senadores que os estádios construídos para a Copa não vão virar "elefantes brancos" porque vão abrigar jogos da Copa do Brasil e da segunda ou terceira divisão do Campeonato Brasileiro –além de eventos comerciais, como shows. Também reiterou ser favorável à venda de bebidas alcoólicas nos estádios, durante ou após a Copa.

O ministro saiu em defesa das obras de infraestrutura –muitas inacabadas– que foram aceleradas nas cidades-sedes ao afirmar que, mesmo que não sejam concluídas até a Copa, serão entregues pelo governo federal ou respectivos Estados. "As obras antecipadas são as que serão entregues até a abertura da Copa. Outras continuarão em execução e serão entregues", afirmou.

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