Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu

Venda de bebida alcoólica nos estádios deve continuar após a Copa

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

Uma brecha aberta pela Lei Geral da Copa, que liberou em caráter excepcional a venda de bebida alcoólica nos estádios, poderá liberar o comércio de forma permanente após o torneio. Bahia e Rio Grande do Norte criaram leis autorizando a venda após a Copa.

Para a Procuradoria-Geral da República, as leis estaduais são inconstitucionais, pois invadem a esfera da União. Há uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) a ser julgada no STF.

Na semana passada, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu a liberação da venda. "Não vejo sentido em proibir dentro dos estádios, em recinto privado, algo que as pessoas fazem legalmente e publicamente nos bares e restaurantes ou privadamente em suas casas", afirmou.

O Ministério Público, contrário à venda, discute uma contraofensiva: se a bebida for liberada, a PM deixaria de fazer a segurança dentro dos estádios (já que o recinto e o evento são privados).

Segundo José Antônio Baeta, procurador de Justiça em MG, após o veto à venda de bebidas no Mineirão, houve uma queda de 75% do número de ocorrências policiais.

Para ele, a liberação da venda atende a interesses "puramente econômicos". "A proibição foi conquistada após muita reflexão e análise. Foi por causa dela que as famílias voltaram a frequentar estádios", afirma.

Quem defende a liberação da venda argumenta que a proibição não impede que torcedores entrem já bêbados nos estádios e tira o foco da responsabilidade pela violência das autoridades.

"É preciso implementar os instrumentos de segurança", avalia o deputado Vicente Cândido (PT-SP), um dos relatores da Lei Geral da Copa.

Além disso, diz Cândido, a venda é importante financeiramente para quem tem concessões de lanchonetes e restaurantes nos estádios e para os times de futebol.

Para Baeta, o impasse só será resolvido com a decisão sobre a Adin, que ainda não tem data para ser julgada.

A lei federal que ficou conhecida como Estatuto do Torcedor foi criada em 2003 e editou normas gerais de proteção e defesa do torcedor.

"Temos uma política de vanguarda, que baixou os índices de brigas e mortes nos estádios. Liberar novamente a bebida é patrocinar a violência", afirma Ana Cecília Marques, presidente da Abead (Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas).

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

Livraria da Folha

Publicidade
Publicidade

Siga a folha

Publicidade

+ Livraria

Livraria da Folha

Jogo Roubado
Brett Forrest
De:
Por:
Comprar
Festa Brasil (DVD)
Vários
De:
Por:
Comprar
The Yellow Book
Toriba Editora
De:
Por:
Comprar
Futebol Objeto das Ciências Humanas
Flávio de Campos (Org.), Daniela A.
De:
Por:
Comprar
Publicidade
Publicidade
Voltar ao topo da página