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Advogado que só usa cores da bandeira vai trocar até RG se a seleção ganhar

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Quando o Brasil conquistou o tetra em 94, após 24 anos sem ganhar uma Copa, o advogado Nelson Paviotti, 63, fez uma promessa. Se a seleção brasileira ganhasse a final contra a Itália, ele só usaria as cores da bandeira nacional para o resto da vida.

Com a graça alcançada, desde então seu guarda-roupa é composto por peças verdes, amarelas, azuis ou brancas –ou as quatro misturadas. As mesmas tonalidades, diz, compõem o cardápio de sua alimentação.

A bandeira brasileira também decora seus dois Fuscas: um modelo 72, chamado Romário, e outro 82, apelidado de Neymar.

A promessa não foi tão difícil de cumprir, segundo Paviotti, porque a maioria de suas roupas já eram verdes e azuis, suas cores favoritas.

"Meus olhos ficam verdes quando eu uso [roupa] verde e azuis quando visto azul", diz ele, que nunca conseguiu assistir pessoalmente a um jogo da seleção.

Paviotti diz que, no começo, as pessoas –e inclusive sua família– estranharam seu visual.

Colegas de profissão, segundo ele, chegaram a tentar proibi-lo de ir ao fórum de Campinas e participar de audiências com os ternos coloridos, mas não conseguiram.

"Não dá para ser unanimidade. Mas, como esse meu estilo repercutiu, isso me salvou. Senão eu seria tratado como louco", afirma.

Hoje, ele tem 20 ternos, 50 camisas, cem gravatas, 30 cintos, 20 meias, 20 cuecas e 20 chapéus, além de dezenas de camisetas, bermudas, pijamas, agasalhos, toalhas, lençóis, edredons e cobertores com as cores da seleção.

A coleção inclui ainda macacão de corrida e fantasias de imperador e Papai Noel.

Em seu armário, uma única peça destoa: a camisa alvinegra da Ponte Preta, seu time de coração. Ele, no entanto, jura não usá-la.

CASA TEMÁTICA

Paviotti conta que o figurino verde-amarelo chegou a deixar sua mulher, Maria Antonieta, 66, com quem está casado há 37 anos, envergonhada. "Mas depois ela se acostumou."

Para a filha Juliana, 25, o estilo do pai já virou uma "coisa normal". "Faz 20 anos que é assim. Estranho seria se ele mudasse."

Sua família se acostumou também com o tema Brasil enfeitando a casa e o escritório do advogado.

Entre os itens de decoração que ele possui estão 800 bandeiras, quadros das seleções campeãs das cinco Copas e réplicas da taça Jules Rimet.

"É injusto ele nunca ter ido a um jogo. Tentei comprar ingresso da Copa, mas não consegui", diz Juliana.

Para o Mundial deste ano, Paviotti continua com suas superstições. Ele conta que enquanto o Brasil não ganhar, sua mulher dormirá em outro quarto por não usar verde e amarelo.

E se a seleção de Felipão conquistar o hexa, a nova promessa já está feita: "Mudo de nome para Nelson Paviotti Bandeira do Brasil".

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