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Holandês viaja em caminhonete dos anos 60 dos EUA à Bahia pra ver Copa

Fabio Takahashi/Folhapress
O holandês Ben Oude Kamphuis com sua caminhonete na Bahia
O holandês Ben Oude Kamphuis com sua caminhonete na Bahia
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Numa caminhonete dos anos 60, o holandês Ben Oude kamphuis, 53, deixou em janeiro a Califórnia (EUA), onde vive. Percorreu mais de 20 mil quilômetros. E há três dias chegou à Bahia, para acompanhar sua seleção na Copa.

Pelo caminho, conta que enfrentou guardas pedindo propina para entrada na Guatemala; estradas esburacadas, "principalmente no Norte do Brasil"; uma enorme dificuldade para que seu carro antigo subisse "as montanhas do Peru"; e o preço da gasolina brasileira. "É cara demais. É o meu maior gasto na viagem."

Ben, que é terapeuta, afirma que a ideia de vir ao Brasil começou há quatro anos, quando a Holanda perdeu a final do Mundial para a Espanha. "Estamos sempre no 'quase'. Ali, falei pro meu filho que iria para o Brasil, para ver a Holanda campeã."

A reação do filho, conta ele, foi algo como: "Sei".

Fabio Takahashi/Folhapress
Detalhes da parte interna do automóvel do holandês Ben Oude Kamphuis
Detalhes da parte interna do automóvel do holandês Ben Oude Kamphuis

Aos poucos o projeto foi andando. Há dois anos eles começaram a personalizar a caminhonete. Na carroceria foi montado um pequeno quarto, com cama e lugar para colocar objetos pessoais. E muita quinquilharia.

Finalizado o carro, a missão foi convencer o chefe de que iria ficar quase seis meses fora. Depois de negociação com o "chefe do chefe", foi liberado.

O holandês parou na Bahia para aguardar o jogo de seua equipe justamente contra a Espanha, no dia 13, em Salvador. Antes disso, ficará na Praia do Forte, a cerca de 70 km da capital baiana.

Depois da estreia da sua equipe, pretende ir para São Paulo, para o jogo contra o Chile. Não vai a Porto Alegre para ver a partida contra Austrália porque "é muito longe daqui".

O torcedor não tem ingresso para nenhum jogo. "Não me importo muito. O que quero mesmo é trazer energias positivas para a minha seleção e mostrar algumas mensagens neste caminho."

Em sua caminhonete, há frases contra o racismo e a pobreza. "E tenho conhecido lugares incríveis e pessoas maravilhosas. Estou amando o Brasil."

A volta aos Estados Unidos terá outra versão. Ele de avião, e a caminhonete, de barco.

Fabio Takahashi/Folhapress
Parte traseira da caminhonete do holandês Ben Oude Kamphuis
Parte traseira da caminhonete do holandês Ben Oude Kamphuis
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