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O japonês: "A força dos samurais azuis está no ataque"

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Da última vez que o Japão jogou no calor e na umidade opressiva do Recife, os comandados de Alberto Zaccheroni, com apoio total da torcida na Arena Pernambuco, causaram sensação na Copa das Confederações.

Diante da Itália, o Japão deslumbrou, abrindo um placar de dois a zero contra a Azzurra em 33 minutos, em uma partida que a Fifa definiu como uma das melhores da história do torneio. Embora os italianos tenham demonstrado a classe e a compostura de uma seleção tetracampeã e virado o jogo para vencer por quatro a três, o Japão foi o melhor em campo, e muitos dos jogadores italianos afirmaram que os japoneses teriam merecido a vitória.

Neste sábado (14/6), quando os japoneses entrarem de novo em campo na casa do Náutico —diante da Costa do Marfim, uma potência africana—, a esperança de Zaccheroni será voltar o relógio à metade de 2013, mas desta vez saindo de campo com os três pontos.

Desde sua visita anterior ao Brasil, a seleção titular do Japão mudou um pouco. Zaccheroni convocou alguns jovens para apimentar a equipe e oferecer mais profundidade ao elenco.

Apenas nove dos 23 jogadores que o treinador Takeshi Okada comandou na Copa da África do Sul, quatro anos atrás, voltaram desta vez, mas todos eles devem começar como titulares contra os marfinenses.

Eiji Kawashima vem sendo o titular indisputável de Zaccheroni no gol, com Yuto Nagatomo, da Inter de Milão; Maya Yoshida, do Southampton; Yasuyuki Konno, do Gamba Osaka; e Atsuto Uchida, do Schalke 04, formando a defesa. O capitão Makoto Hasebe e Yasuhito Endo, do Gamba, formarão a dupla de médios-volantes, com Keisuke Honda, do Milan, como meia, e com Shinji Okazaki e Shinji Kagawa jogando mais abertos pelos flancos.

O atacante japonês será escolhido entre Yoichiro Kakitani, Yuya Osako e Yoshito Okubo, veterano da Copa do Mundo de 2010, a única convocação surpreendente de Zaccheroni e artilheiro da J-League na temporada passada. Okubo, 32, parece estar se encaixando na equipe sem nenhuma dificuldade, e teve impacto positivo sobre a seleção japonesa desde que foi reintegrado.

Zaccheroni tem um par de dúvidas quanto à escalação, devido a lesões, a saber Hasebe e Uchida, que praticamente não jogaram a segunda metade da temporada na Bundesliga.

Hasebe, que passou por duas cirurgias neste ano nos ligamentos do mesmo joelho, ficou fora dos dois amistosos do Japão na Flórida, na semana passada, e embora o jogador do Eintracht Frankfurt possa estar pronto fisicamente, só teremos certeza de sua forma quando ele entrar em campo. Uchida participou dos amistosos preparatórios nos Estados Unidos, mas parece estar poupando as forças e não parece capaz de aguentar 90 minutos, o que talvez custe caro ao Japão, que jogará também em Natal e Cuiabá, duas cidades com clima semelhante ao de Recife.

O amistoso preparatório final do Japão, contra Zâmbia em 6 de junho, terminou em quatro a três, com Okubo marcando o gol da vitória nos descontos —apenas dois minutos depois do empate dos ex-campeões africanos— e os torcedores brasileiros podem esperar jogos parecidos por parte da equipe de Zaccheroni na Copa do Mundo. Essa seleção japonesa não foi criada para segurar vitórias apertadas por um a zero ou dois a um; o conceito é marcar o máximo possível de gols, mesmo que isso implique em ceder gols ao adversário. A defesa japonesa costuma ser elogiada por torcedores e especialistas, mas é do outro lado do gramado que fica a força dos samurais azuis.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Shintaro Kano é jornalista da agência japonesa de notícias Kyodo News

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