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O costa-riquenho: "Costa Rica enfrenta o Uruguai com ares de revanche"

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Aconteceu em 2009. Costa Rica e Uruguai disputavam a repescagem, para definir qual dos dois se classificaria para a Copa do Mundo de 2010. Os "charrúas" venceram pela estreita margem de 2 a 1, batendo a Costa Rica pelo placar mínimo em San José e segurando um empate no estádio Centenario.

Aquela lembrança nunca foi arquivada pelos costa-riquenhos, especialmente porque, durante a segunda partida, quando a tricolor buscava seu segundo gol, uma invasão do campo deteve aquele desejo de silenciar o mítico estádio uruguaio.

Cinco anos depois daquela partida, o destino coloca a seleção centro-americana diante da rival sul-americana, que mantém muitos dos mesmos jogadores e o mesmo treinador, Óscar Washington Tabárez.

Neste sábado (14/6), a partir das 16 h, a Arena Castelão em Fortaleza, servirá de cenário para um novo e histórico confronto entre a "Sele" e a "Celeste", onde estarão em jogo não só o orgulho mas três pontos cruciais.

Para os "ticos", o objetivo é vencer, por mais complicado que pareça e ainda que reconheçam que a garra uruguaia não é fácil de superar. E além disso, porque em uma Copa do Mundo garantir os três primeiros pontos significa sonhar com a passagem para a segunda fase.

"O Uruguai tem uma grande equipe; eles gostam de contato físico, e por isso os meninos precisam se aplicar e jogar seu jogo", alertou Luis Marín, hoje assistente técnico da Costa Rica e integrante da seleção nas Copas da Coreia do Sul e Japão em 2002 e da Alemanha em 2006.

De sua parte, o capitão Bryan Ruiz revela que existe ansiedade para que chegue logo o duelo com os "charrúas", e a Costa Rica possa provar que não está no Brasil por acaso.

"No plano pessoal, cheguei com muita vontade; estou muito bem física e futebolisticamente. Esperei muito por esse momento e essa oportunidade", afirmou Ruiz.

Ele é um dos homens que viveu de perto aquela eliminação a caminho da África do Sul em 2010, e sabe bem como deseja recordar a revanche.

"Quero sair de campo com a lembrança de uma vitória e que demos até nossa última gota de suor para consegui-la. Sonho com o final da partida e com termos ganhado os três pontos", afirmou o camisa 10.

Para Yeltsin Tejeda, o estudo do rival que os costa-riquenhos conduziram pesará no momento da partida. "Já sabemos por onde eles saem jogando, onde colocarão a bola. Não há mais nada a esconder, nenhum preparativo a realizar. Jogamos juntos há dois anos e temos confiança na vitória", disse.

O atacante Joel Campbell classificou o Uruguai como "grande equipe; será um jogo muito complicado". Mas, mesmo assim, "na Costa Rica estamos apenas esperando o apito inicial para fazer desse sonho realidade. E a única maneira de realizá-lo é jogando bem. De minha parte, vou fazer o máximo em campo", declarou.

Por fim o treinador, Jorge Luis Pinto, reiterou a necessidade de desferir o primeiro golpe, na Copa do Brasil em 2014, onde a Costa Rica é parte de um grupo complicado, formado por três ex-campeões mundiais. Além do Uruguai, ela enfrentará a Itália e a Inglaterra.

"Ao contrário de sentir pressão, desde que aconteceu o sorteio sentimos alegria e motivação. Os jogadores não têm medo. A Costa Rica jogará sem medo, sem temor diante das três potências. E nos agradaria muito ganhar", concluiu.

O balanço histórico da tricolor em partidas iniciais de Copa do Mundo não é negativo. Em sua primeira participação, na Copa de 1990 na Itália, venceu a Escócia por um a zero; em 2002, derrotou a China por dois a zero; e por fim, na Alemanha em 2006, perdeu por quatro a dois para a seleção anfitriã.

Quanto ao Uruguai, a Costa Rica jamais o enfrentou em um Mundial das categorias maiores.

Os "ticos" entrarão em campo com Keylor Navas, Giancarlo González, Oscar Duarte, Roy Miller, Junior Díaz e Cristian Gamboa; Celso Borges, Yeltsin Tejeda, Bryan Ruiz, Marco Ureña e Joel Campbell.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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