Análise tática: México joga com 3 zagueiros para liberar alas
O esquema com três zagueiros (três centrais) vem sendo cada vez menos utilizado no futebol mundial. Mas é a aposta do técnico Miguel Herrera desde que assumiu a seleção mexicana.
Apesar de ter mudado bastante os jogadores do time titular nos últimos amistosos até a sua estreia na Copa, o treinador mexicano tem bem definido o seu esquema tático: 3-5-2, que varia para um 5-3-2 com o retorno dos alas quando a equipe se defende (veja vídeo abaixo).
Mas, são justamente os dois alas que são o ponto forte do México e devem dar trabalho para os laterais da seleção brasileira, Daniel Alves e Marcelo. Pela direita, Paul Aguilar sempre avança muito ao campo de ataque e gosta de chegar à linha de fundo.
Do outro lado, Layún, além das características parecidas do companheiro, também arrisca chutes de fora da área. Tanto ele quanto Aguilar são os responsáveis por iniciar e até armar as jogadas no ataque, já que o meio de campo não tem tanta qualidade para isso.
Já o modelo de jogo do México é baseado sempre na progressão ao gol adversário, sendo muitas vezes até feita por meio da ligação direta dos três zagueiros com o ataque, formado pelo rápido Giovani dos Santos e pelo centroavante Peralta.
Quando os mexicanos perdem a posse de bola, optam pela recomposição e não pela marcação pressão. Apenas o jogador mais próximo da bola busca a recuperação rápida da bola para tentar retardar o contra-ataque adversário.
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