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O grego: "Grécia de costas para a parede"

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As coisas mudaram para a seleção nacional. Depois de sua derrota no sábado (14/6) contra a Colômbia, por três a zero, a "seleção azul" agora está de costas para a parede e precisa buscar a vitória a qualquer custo contra o Japão.

A partida contra os "samurais azuis" será extremamente difícil, e o time do treinador italiano Alberto Zaccheroni também está vindo de um resultado negativo e precisa buscar os três pontos.

Se a Grécia perder na quinta-feira (19), estaremos de novo diante do pesadelo da Copa do Mundo de 1994, na qual a Grécia fez sua estreia em um Mundial, mas foi eliminada sem marcar gols.

Assim, na noite de quinta-feira na cidade de Natal, teremos o jogo mais importante da seleção grega desde a vitória contra Portugal, que nos deu o título na Eurocopa de 2004.

A necessidade da primeira vitória na 20ª Copa do Mundo se tornou imperativa, se desejamos que a "seleção azul" mantenha uma chance de classificação, o que sem dúvida parece difícil, mas não é impossível. Os jogadores comandados por Fernando Santos se declararam determinados a buscar a vitória contra os asiáticos de qualquer maneira, para que tudo possa ser decidido na partida final do grupo, contra a Costa do Marfim.

Todos sabem muito bem que um empate contra o Japão significará o fim da Copa, para todos os fins práticos, algo que ninguém deseja. Todos viajaram ao belo país de Pelé dispostos a mostrar seu grande talento e lutar pelo melhor resultado possível.

Caso alguma coisa de errado aconteça na batalha contra o "país do sol nascente", isso significará um fim desagradável para a passagem de Fernando Santos pelo comando da Grécia.

É claro que todos sabemos que Santos deixará o comando da seleção depois da aventura no Brasil, ao final de quatro anos de trabalho, e buscará novas oportunidades. É verdade que houve um momento no qual o português mostrou que talvez tivesse mudado de ideia e que gostaria de continuar no comando da seleção grega, mas sua demora em expressar esse interesse levou os dirigentes da federação grega a iniciar conversações com outros treinadores.

E com isso eles fecharam contrato por dois anos com o experiente treinador italiano Claudio Ranieri, que acaba de levar o Mônaco ao segundo lugar do campeonato francês.

Reconstruindo o moral: "Fechem os ouvidos"

Enquanto isso, Santos começou a reconstruir o moral da seleção que está concentrada em Aracaju, em um trabalho psicológico de preparação para a difícil partida contra o Japão. O treinador português enfatizou aos jogadores que eles não devem desistir.

"Tenho confiança ilimitada em vocês. Acredito que possamos reverter a situação e não será a primeira vez que vocês o fazem. Precisamos pensar nos motivos que nos impediram de jogar como planejado contra a Colômbia. Acredito que possamos conseguir o resultado".

Depois, o capitão grego George Karagounis chamou os colegas de elenco para uma conversa e disse que "fechem os ouvidos e ignorem as críticas, ignorem o que estão escrevendo. Somos um bom time, devemos acreditar em nós mesmos e jogar como sempre jogamos, uns pelos outros".

Vídeo para conhecer melhor o Japão

O olheiro da seleção preparou um vídeo dos mais recentes jogos do adversário para o técnico grego.

O treinador Fernando Santos analisou os pontos fracos e fortes do Japão, e depois de sua fala e da fala de Karagounis, cada um dos gregos ganhou um presentinho: um envelope com as informações sobre o adversário que enfrentaria diretamente, e que eles deveriam ler como preparação para a segunda partida de seu grupo.

Bate-boca

Parecia que a calma havia retornado depois do final da sessão de condicionamento físico no vestiário, mas surgiu um bate-boca entre George Tzavellas e Yiannis Maniatis.

Os dois jogadores estavam conversando mas, de repente, ergueram a voz e a conversa ganhou tom perigoso. Os líderes da seleção, Karagounis e Panagiotis Kone, tiveram de intervir.

De acordo com as reportagens, o incidente começou quando Maniatis pediu que Tzavellas passasse melhor a bola, e que o jogador do PAOK reagiu. A conversa virou discussão e em dado momento o atacante do Olympiakos exclamou que "isso aqui não é o PAOK, mas, sim, a seleção nacional".

Fetfatzidis

Em seguida, Yannis Fetfatzidis buscou pôr fim ao desentendimento, mencionando a partida contra o Japão.

"Eles não são muito altos, mas são rápidos. Precisamos ser cuidadosos e nos prepararmos para lidar com isso. Não nos saímos muito bem contra a Colômbia e o clima ficou um pouco pesado, mas mesmo assim, dois dias mais tarde, tudo estava bem. Precisamos nos acalmar e deixar tudo para trás porque temos um jogo na quinta-feira. Daremos tudo em campo e com uma vitória, claro, voltaremos a ter boas chances de classificação para as oitavas", ele disse.

Mudanças na equipe titular

Há expectativa de que Fernando Santos faça mudanças no time para a batalha contra o Japão. A escalação provável é Karnezis no gol; Torosidis, Papastathopoulos, Manolas e Tzavellas na defesa; Kone (que foi muito bem na primeira partida), Maniatis ou Samaras, e Samaris, no meio de campo; e Fetfatzidis, Gekas e Salpingidis no ataque.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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