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O costa-riquenho: "Costa Rica tentará um golpe histórico contra a Itália"

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Classificar para a segunda fase foi a meta que a seleção costa-riquenha adotou depois de vencer em grande forma o Uruguai em sua primeira partida na Copa do Mundo.

Para isso, os "ticos" devem repetir a fórmula na sexta (20/6), às 13h, na Arena Pernambuco. Jogarão organizados, cometendo o menor número possível de erros e não perdoarão quando o adversário lhes oferecer oportunidades de gol.

A receita serviu bem aos costa-riquenhos diante do Uruguai, partida em que o astro foi Joel Campbell, explosivo atacante cujo passe pertence ao Arsenal, marcou um gol e deu a assistência para um segundo, causando fortes dores de cabeça aos "charrúas".

De acordo com o que se tem visto nos treinos para esta partida, a "Sele" praticamente repetirá a formação do jogo de estreia, com Keylor Navas no gol; uma linha de cinco defensores formada por Giancarlo González, Michael Umaña, Oscar Duarte, Cristian Gamboa y Júnior Díaz; no meio de campo, a missão de recuperar a bola e fazer lançamentos caberá a Yeltsin Tejeda e Celso Borges, enquanto Christian Bolaños e Bryan Ruiz jogarão como meias mais abertos. No centro do ataque, a responsabilidade pelos gols caberá a Campbell.

O desafio é grande para a seleção da Costa Rica, porque a Itália é candidata ao título, por conta de sua história e da categoria de seu elenco.

Para a seleção centro-americana, avançar às oitavas de final significaria repetir o feito da primeira equipe da Costa Rica a ir a uma Copa, na Itália, em 1990. Naquele torneio, os "ticos" venceram a Escócia por um a zero, perderam do Brasil por um a zero e venceram a Suécia por dois a um. Na fase seguinte, caíram diante da antiga Tchecoslováquia por quatro a um, o que pôs fim às intenções de ir mais longe.

"Conheço a Itália como a palma de minha mão", disse Jorge Luis Pinto, o técnico colombiano da Costa Rica. "Sempre sonhei enfrentá-los pois os acompanho há pelo menos seis Copas do Mundo. Já vi pelo menos 30 partidas italianas em Copas", acrescentou o estrategista, que confessou ser grande admirador da forma de jogar da Azurra.

Longe de se preocupar por conta dos nomes que enfrentarão amanhã, os jogadores costa-riquenhos encaram o jogo contra a Itália como oportunidade dourada de brilhar.

Ou seja, em lugar de estarem assustados com o desafio que enfrentarão, o treinador convenceu os jogadores de que a partida representa uma chance de se destacarem.

Figuras como Mario Balotelli, Andrea Pirlo e Gianluigi Buffon são vistas com admiração por nossos jogadores, mas isso não significa que eles se esforçarão menos em campo. O treinador antecipou, inclusive, que não imporá marcação homem a homem contra Pirlo, o comandante da Itália.

"Há 20 anos não submeto nenhum adversário a marcação homem a homem. E não o farei desta vez", afirmou categoricamente o treinador.

Os jogadores costa-riquenhos assumem o desafio com valentia. "Para mim é um prazer marcar atacantes renomados como Balotelli. Estudei seu jogo e todos conhecemos suas características, e estamos trabalhando há meses para combater essas qualidades", declarou o zagueiro Giancarlo González.

O volante José Miguel Cubero insistiu em que a tricolor costa-riquenha deve pontuar, sem levar em conta o currículo do oponente.

"Temos que conseguir alguma coisa, pensando no sonho da classificação. A partida contra o Uruguai ficou para trás, e estamos de novo concentrados porque desejamos continuar sonhando", insistiu.

"Viemos para fazer história, e teremos a chance de fazê-lo na sexta-feira", acrescentou Christian Bolaños, volante do Copenhagen, da Dinamarca.

O histórico da Costa Rica contra a Itália envolve apenas uma partida, um amistoso anterior à Copa do Mundo dos Estados Unidos em 1994. A vitória ficou com os europeus, por um a zer. Eles estavam se preparando para o torneio no qual saíram derrotados na final, nos pênaltis diante do Brasil.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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