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Messi volta a vomitar, mas amigos dizem que ele nunca sente pressão

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"Messi? Sem palavras. Ele é incapaz de sentir pressão. O mundo pode estar sobre os ombros de Leo. Ele não se sente pressionado a nada."

Fernando Gago ouviu pedido de um repórter para resumir a atuação do camisa 10 neste sábado (21), contra o Irã, e se saiu com essa. A Argentina estava uma pilha de nervos no Mineirão. Empate contra o - teoricamente - adversário mais frágil do Grupo F do Mundial faria mais uma vez o atacante (e toda a equipe) ser questionado por não brilhar no torneio.

Nos acréscimos, ele tirou um coelho da cartola. Acertou chute de fora da área e decidiu a partida, classificando por antecipação a Argentina para as oitavas de final.

"O anão esfregou a lâmpada", brincou o goleiro Romero. "O mundo pode estar desabando. Leo jamais fica apavorado ou ansioso".

Definição que pode ser estranha para um jogador que costuma vomitar em campo por razões ainda não explicadas totalmente. No sábado, mais uma vez ele passou mal em campo. Os médicos da seleção e do Barcelona descartam qualquer problema sério ou reação nervosa como causa do mal súbito.

"Acontece nos jogos, nos treinos, em casa... Não sei bem o que é. Já fiz mil exames e nada. Às vezes isso acontece no início das partidas, mas depois de vomitar melhoro", disse o jogador ao canal argentino TyC.

Na biografia "Messi", o jornalista espanhol Guillem Barague revela que a primeira vez que Lionel sentiu os sintomas que o levam ao vômito durante os jogos foi aos 12 anos. Não foi em nenhum estádio. Aconteceu dentro do avião, na viagem de Rosário a Barcelona, em 2000, para fazer testes no clube catalão.

"Você conhece Leo? Se conhecesse, saberia que não há a menor possibilidade dele se sentir ansioso dentro de um campo de futebol", disse à Folha há dois meses o também jogador argentino Lucas Scaglia. Melhor amigo de infância do atacante quatro vezes melhor do mundo, atuaram juntos nas categorias de base do Newell's Old Boys. Ele é irmão de Antonella Roccuzzo, mulher de Messi.

Lionel começou a atuar pelo clube de Rosário, conhecido como "lepra", aos 8 anos. Atuava contra garotos mais velhos. Era sempre observado atentamente pelo pai, Jorge, e a avó, Celia. Pode ser considerado estranho que nunca tenha se sentido compelido e nervoso para mostrar a todos o que poderia fazer com a bola nos pés.

Scaglia não se lembra, mas o radialista Juan Carlos Gazzo, especialista no futebol de base em Rosario, sim. Ele é uma das raras testemunhas de uma ocasião em que Messi tremeu em campo. O próprio astro da seleção argentina já admitiu que isso é verdade. E que foi a única vez.

Gazzo organizava um torneio chamado "Baby Gol", mesmo nome do programa de rádio que apresentava. A final da competição foi entre Newell's e Rosario Central. O grande clássico da cidade. Uma das rivalidades mais ferrenhas do futebol mundial, não importando se no profissional ou amador.

A partida terminou 2 a 2 e foi para os pênaltis. Ninguém desperdiçava as cobranças e o placar chegou em 22 a 22. Até que um jogador do Central errou. A decisão caiu nos pés de Messi.

Ele converteu o pênalti e o Newell's foi campeão.

"Aquilo foi pressão. Desde então, eu só me divirto em campo", definiu o próprio.

Com ou sem vômito. Em amistoso das categorias de base ou na Copa do Mundo.

Editoria de Arte/Folhapress
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