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O mexicano: "Chegou a hora de jogar bem durante todo o torneio"

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O desempenho da seleção mexicana na 20ª Copa do Mundo surpreendeu, e deixou muito satisfeita, a torcida do país.

O sonho de enfim passar à fase final parece cada vez mais perto, mas a heroica atuação do goleiro Guillermo Ochoa diante do Brasil de nada servirá se os mexicanos perderem da Croácia segunda-feira (23/6) na Arena Pernambuco.

Nas duas Copas mais recentes, a tricolor só precisou de quatro pontos na fase de grupos para passar às oitavas de final, mas dessa vez isso não bastará. A equipe dirigida por Miguel Herrera já conta com essa pontuação, mas necessita de pelo menos um ponto a mais para se classificar às oitavas pela sexta Copa consecutiva. Além do México, as únicas outras seleções que o fizeram nas cinco edições passadas foram o Brasil e a Alemanha.

O problema é que o México, desde então, sempre perdeu nas oitavas de final, como aconteceu nos pênaltis contra a Bulgária (nos Estados Unidos, em 1994) e na prorrogação contra a Argentina (na África do Sul em 2010).

Mas antes de pensar nisso, o "piolho" precisará enfrentar o duelo contra os croatas, que apresentaram desempenho muito sólido diante de Camarões.

A seleção mexicana também vem mostrando solidez, mas só na defesa. É a única equipe do Grupo A que não sofreu gols nos dois primeiros jogos. Caso mantenha essa força, conquistará seu primeiro grande objetivo no torneio.

Mas o que causa dúvida é sua baixa capacidade ofensiva. O treinador já adiantou que não realizaria mudanças na escalação, o que significa que o ataque será formado por Giovani dos Santos e Oribe Peralta, ainda que Javier "Chicharito" Hernández tenha se apresentado bem, vindo do banco.

O atacante do Manchester United parece ter recuperado muito de sua condição: velocidade, facilidade para escapar da marcação e inteligência, ainda que não tenha encontrado o gol. Miguel Layún fez um passe que o deixou na cara do gol contra os "Leões Indomáveis". Mas ele errou.

Isso impede que os torcedores mexicanos tenham certeza de que sua equipe estará nas oitavas de final. Ninguém duvida que a Croácia terá de jogar muito bem para superar Ochoa, mas tampouco sabem se a tricolor será contundente diante da meta de Stipe Pletikosa.

Uma de suas preocupações é a de que o adversário marque primeiro e a tricolor não tenha capacidade de igualar o marcador. Até agora, o México não jogou em desvantagem no placar, nesta Copa. Seu poder de reação é uma incógnita.

Em cada uma de suas partidas, Herrera e seus comandados derrubaram um tabu. Diante de Camarões, por fim derrotaram uma seleção africana em uma Copa. Na segunda partida, conseguiram tirar um ponto do Brasil, depois de perder para o "Scratch Du Oro" por quatro em 1950, no Brasil; por cinco a zero na Suíça, em 1954; e por dois a zero no Chile, em 1962.

Agora, o objetivo não é derrubar um tabu, mas ampliar o número de classificações consecutivas para as oitavas.

O ânimo e a confiança são muito grandes entre os jogadores mexicanos, que já avisaram que não jogarão pelo empate contra a Croácia. Querem a vitória para demonstrar que têm pleno direito a uma das vagas do Grupo A.

O caminho parece favorável, mas chegou a hora de provar que são capazes de jogar bem durante todo o torneio, e não só em algumas partidas.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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