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O holandês: "Cenário catastrófico ainda é possível. Será que vai ser contra o Brasil?"

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Espero que a equipe holandesa tenha aprendido com o passado. Nas Copas de 2006 e de 2010, e na Eurocopa de 2008, ela se classificou com igual facilidade, em dois jogos, na fase de grupos.

Tanto em 2006 quanto em 2008, o treinador Marco van Basten encarou o terceiro jogo apenas como formalidade e trocou deliberadamente cinco homens em 2006 e nada menos do que nove em 2008. Nas duas competições, o efeito foi fatal nas quartas de final: eliminação contra Portugal em 2006 e dois anos depois contra a Rússia.

Na Copa do Mundo da África do Sul em 2010, o treinador Bert van Marwijk assumiu a seleção de forma mais inteligente. Contra Camarões, mesmo sendo uma partida sem consequências diretas, ele trocou apenas o lateral-direito Boulahrouz por Van der Wiel. A Holanda chegou à final.

Contra o Chile, Louis van Gaal de alguma forma foi forçado a se adaptar ao time devido à suspensão de Robin van Persie e ao traumatismo craniano de Bruno Martins Indi. Assim, a tarefa se tornou difícil e incerta.

Van Persie é o atacante indispensável, assim como Arjen Robben. E o atual técnico está lutando de todas as maneiras com a falta de defensores confiáveis e experientes –ao contrário do poder ofensivo da equipe, que tem muitas alternativas viáveis como Depay, Lens, Huntelaar e até mesmo Kuyt. Poupar os jogadores pendurados com cartão amarelo, De Vrij e De Guzman, já não parece tão bom porque aí já se mexeria em quatro posições.

Dentro da seleção vive-se a necessidade de maximizar o desempenho e ir o mais longe possível. Ma persistir com as táticas escolhidas e treinadas continua sendo arriscado. Contra a Austrália "os laranjas" só conseguiram encontrar e melhorar o jogo com três atacantes. Até o final, o maldito sistema 5-3-2 engasgou a cada iniciativa.

Holanda ou Chile podem terminar como primeiro do grupo B, e isso certamente é importante. Principalmente, porque reduz as chances de uma oitavas de final contra o Brasil. Na Copa do Mundo, este confronto é frequentemente apontado como o pior imaginável. Seria catastrófico. Com muita dificuldade, o sobrevivente do grupo da morte imediatamente teria uma colisão frontal com o favorito do torneio.

A Holanda se encontrará com o Chile quatro horas antes do apito inicial de Brasil contra o pobre Camarões, que até o momento estão sem nenhum ponto. Já o México provavelmente terá um jogo mais duro contra a Croácia.

Parece que o país anfitrião, mesmo com sua falta de artilheiros como nos bons tempos de Romário e de Ronaldo, terminará sendo o primeiro do grupo A.

Por isso, "os laranjas" devem jogar pelo menos de igual para igual contra o Chile que se movimenta e ataca muito bem. Caso contrário...

Tradução: DANIELLA VERBURG

Editoria de Arte/Folhapress
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