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O grego: "Sempre deixamos tudo para o último minuto"

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É verdade o que dizem: os gregos sempre deixam tudo para o último minuto. Os ingleses e outros diziam que não estaríamos prontos em tempo para as Olimpíadas, EM 2004. O que aconteceu outras vezes parece se repetir agora. A Grécia pode ser lenta, mas é sempre coerente no cumprimento de suas obrigações. Quando enfrentam dificuldades, os gregos se unem e realizam seus propósitos. Isso, é claro, também é verdade no futebol: muitas vezes deixamos o sucesso para o último minuto. Os exemplos são muitos.

Há 10 anos, em nosso memorável triunfo na Eurocopa disputada em Portugal, estávamos perdendo por dois a zero para a Rússia na fase de grupos quando de repente Zyssis Vryzas marcou um gol que reduziu o placar para dois a um e garantiu a classificação grega para as oitavas. A isso se seguiu um ótimo desempenho que nos conduziu a uma final na qual derrotamos os anfitriões portugueses por um a zero e conquistamos o troféu.

Nas eliminatórias para a Eurocopa de 2008, a "seleção azul" sofreu um colapso no estádio Georgios Karaiskakis, perdendo por quatro a um para a Turquia em 24 de março de 2007. No jogo da volta, em Istambul, a seleção então dirigida por Otto Rehhagel venceu por um a zero no estádio Ali Sami Yen, com gol de George Amanatidis, em 17 de outubro de 2007.

Depois disso, a seleção grega decolou e concluiu as eliminatórias sete pontos adiante do segundo colocado do grupo.

Nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, os gregos terminaram na repescagem, depois de perder o primeiro lugar para os suíços. Nela, enfrentaram a Ucrânia e empataram no Estádio Olímpico de Atenas por zero a zero. Em, Kiev, derrotaram a rival por um a zero com gol de Salpingidis, em 18 de novembro de 2009, conquistando a classificação.

Na Euro 2012, a seleção grega de novo conquistou a classificação no último jogo, vencendo a Croácia por dois a zero no estádio Georgios Karaiskakis.

Na eliminatória para a Copa do Mundo deste ano, a Grécia de novo terminou em segundo no seu grupo, atrás da Bósnia -Herzegóvina, e ficou para a repescagem. Derrotou a Romênia por três a um em Atenas em 16 de novembro de 2013 e saiu de Bucareste com um empate por um a um em 19 de novembro, conquistando a classificação.

Agora, a posição é praticamente a mesma. A Grécia precisa de uma vitória contra a Costa do Marfim para se classificar à fase seguinte. A seleção nacional grega não começou muito bem. Perdeu para a Colômbia por três a zero em um jogo no qual cometeu muitos erros, e depois empatou por zero a zero com o Japão. Agora todo mundo sabe que nada resta a não ser a vitória. Panagitis Tachtsidis, meio-campista do Torino (seu passe pertence à Roma), diz que "é uma excelente experiência poder assistir de perto a essa grande organização, e como nos comportamos aqui. É um grande sonho realizado e estou muito satisfeito com isso. Para mim é uma vitória simplesmente fazer parte desse time. Não é fácil. Temos de fazer por merecer a cada dia".

"O foco é o mais importante nesses jogos, do primeiro ao último segundo. O objetivo não é tão difícil. Cabe a nós realizá-lo. Acredito que devemos jogar como sempre jogamos, com paixão e desejo, e tudo mais virá. Estou certo de que se nos dedicarmos como devemos, e tivermos a mesma paixão que no jogo passado, mas com mais concentração, obteremos a classificação. O único resultado que nos serve é a vitória; estamos determinados e sabemos que daremos o máximo por uma vitória".

OS MUITOS PROBLEMAS DE SANTOS

O treinador português Fernando Santos fez diversos testes para a partida contra a Costa do Marfim, em busca de uma solução para o problema ofensivo, que a Grécia não resolveu até agora. Ele tentou diversas formações, uma das quais com o centroavante Mitroglou em companhia de Lazaros Christodoulopoulos. Mas ainda restam grandes dúvidas quanto à sua escolha final, e não é impossível que ele leve de volta ao time titular o veloz Dimitris Salpingidis, que também ajuda a defesa quando as circunstâncias assim requerem.

A defesa está definida: Karnezis no gol, Torosidis e Cholevas nas laterais, e Kostas Manotas (que está flertando com o Benfica) e Sokratis Papastathopoulous no centro da área. No meio de campo o sofisticado Giorgos Karagounis ocupará a posição de Kostas Katsouranis, suspenso. O segundo volante será Giannis Maniatis, e mais adiante jogará o ótimo meia Panagiotis Kone. Já no ataque está tudo em aberto. Talvez Santos escale o alto George Samaras no comando ou pode usar Fanis Gekas com Salpingidis, e Samaras aberto pela esquerda.

Veremos!

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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