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O italiano: "Contra o Uruguai, o jogo da vida de Prandelli"

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Cesare Prandelli, depois da controvertida apresentação contra a Costa Rica que custou uma derrota à Azzurra, definiu a partida como "a mais importante da minha vida".

E para essa partida chave, ele decidiu deixar de lado o seu esquema tático (4-4-2) e adotar o mais confiável 3-5-2. O resto da equação é muito simples. O treinador tem à sua disposição seis jogadores da Juventus que formam a espinha dorsal da seleção: Buffon, Bonucci, Barzagli, Chiellini, Pirlo e Marchisio. A Juve venceu (com imensa vantagem) o campeonato italiano por três anos consecutivos. Por que, então, abandonar um esquema de jogo que comprovadamente dá frutos para adotar um outro, diferente do da equipe alvinegra de Turim?

Foi uma pergunta que milhões de italianos se fizeram, a começar da mídia, que criticou Prandelli, com justiça, por suas escolhas complicadas. Com isso, o treinador voltou atrás, e proporá para a partida em Natal, nesta quarta (24/6), às 13h, uma formação muito semelhante à adotada por Antonio Conte, o treinador da Juventus, que se orgulha do sucesso de seu 3-5-2.

Além dos seis jogadores juventinos, que ocuparão as posições habituais, há também, obviamente, os cinco outros jogadores que não pertencem à equipe; a dupla de ataque Tevez-Llorente será na Itália substituída por Balotelli e Immobile. Para substituir Lichtsteiner e Asamoh, teremos Darmian e De Sciglio, e o talento de Vidal será substituído pelo de Verratti.

É um esquema de jogo no qual Prandelli confia nos momentos de dificuldade, como aconteceu na estreia da Eurocopa contra a Espanha, em 2012, quando conferiu a De Rossi o papel de médio-volante.

E é a ausência do jogador da Roma que representa uma das chaves da transição para o 3-5-2. A outra é a possibilidade de empregar a defesa da Juventus, com Bonucci no centro, Barzagli na direita e Chiellini na esquerda, diante de Buffon. O reconhecimento do valor do sistema da Juventus é uma vitória para o técnico da equipe de Turim.

Muita gente está profetizando uma mudança da Juventus para o 4-3-3, e o treinador parece estar considerando a possibilidade, mas é interessante perceber que a Itália adotará o sistema de jogo que ele desenvolveu para a partida que promete ser a mais delicada das que a seleção enfrentou no Brasil.

Uma linha de quatro defensores parece ser um dos dogmas do Mundial. Até agora, das 32 seleções, 30 a adotaram, com o México (três zagueiros) e a Costa Rica (cinco defensores) oferecendo as únicas exceções.

A essa curta lista deve ser acrescentada a Itália, hoje, que está buscando a compactação perdida na inesperada derrota contra a Costa Rica.

O ataque, com Immobile (o artilheiro da Serie A italiana na temporada passada, já contratado pelo Borussia Dortmund para a próxima) ao lado de Balotteli. Immobile jogará em profundidade, e Balotelli atrairá para si as atenções da zaga adversária. Em resumo, um será Suárez e o outro será Cavani.

A Itália pode empatar para passar à próxima fase, por conta de seu saldo de gols. Uma vantagem que será oportuna se reforçada com um desempenho convincente, depois da debandada registrada contra os "ticos".

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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