Temos garra e agressividade, diz técnico do Equador
Na véspera da partida contra a França, que vai decidir se a seleção que dirige será a oitava equipe latino-americana entre as 16 que passarão para as oitavas de final, o técnico do Equador, Reinaldo Rueda, tentou mostrar otimismo em entrevista nesta terça (24) no Maracanã, zona norte do Rio.
"O jogo deles é bonito, mas temos garra, concentração e agressividade para enfrentá-los e ganhar", disse.
O Equador está em segundo lugar no grupo E, que tem a França já classificada. Disputa a segunda vaga com a Suíça. As duas seleções têm três pontos.
O time de Rueda leva vantagem no saldo de gols –está zerado, mas sua concorrente tem saldo negativo de dois gols. Tem, no entanto, a desvantagem de lutar pela vaga em jogo contra a poderosa França, enquanto os suíços enfrentarão a fraca seleção de Honduras.
Rueda reconheceu que os bons resultados das seleções da América Latina pressionam sua equipe. "Há uma rivalidade e todos nós queremos ser representantes da nossa região. Minha equipe está em um bom caminho, e não queremos ficar para trás".
Mas desconversou quando perguntado se há pressão do governo de seu país, presidido por Rafael Correa. "A pressão vem de nós mesmos e da família do futebol do Equador".
As seleções de países latinos que já estão nas oitavas de final são Brasil, Chile, Colômbia, Argentina, Uruguai, México e Costa Rica.
Jorge Zapata - 23.jun.14/Efe | ||
O técnico de Equador, Reinaldo Rueda (esq.), abraça jogadores antes de treino |
Diplomático, Reinaldo Rueda também evitou comentar a decisão da Fifa que cancelou o reconhecimento do gramado do Maracanã, tradicionalmente feito pelas equipes na véspera da partida, para poupar o gramado. O treino do Equador foi transferido para São Januário, estádio do Vasco da Gama, na zona norte da cidade.
"Na programação havia um treino aqui, mas temos que aceitar a determinação e treinar em outro lugar. O importante é que o gramado esteja bom amanhã".
O técnico não quis revelar qual time entrará em campo contra a França. "Na hora que eu liberar a escalação vocês verão. Pode ser o time que entrou contra a Suíça [e perdeu por 2 a 1 no domingo, 15, em Brasília] ou o que enfrentou Honduras [e venceu, também por 2 a 1, na sexta, 20, em Curitiba]".
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