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O norte-americano: "Grande Alemanha x Pequena Alemanha"

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Quando a Arena Pernambuco receber uma das partidas finais do Grupo G na tarde de quinta-feira (26/6), o duelo será basicamente Grande Alemanha x Pequena Alemanha.

A Grande Alemanha é, bem... a Alemanha.

E quem é a Pequena Alemanha? Os Estados Unidos.

A seleção norte-americana tem não um, nem dois, nem três, nem quatro, mas cinco jogadores nascidos na Alemanha e dotados de dupla cidadania.

E isso não inclui o treinador, o alemão Jürgen Klinsmann, que sabe algumas coisas sobre sucesso em Copa do Mundo. E ele também sabe sobre a seleção alemã, que ajudou a montar uma década atrás.

Dado o retrospecto de Klinsmann, não seria de surpreender que ele chamasse diversos jogadores com experiência na Bundesliga. É normal que treinadores escolham jogadores que conheçam bem. Isso acontece com muita frequência entre os treinadores da Major League Soccer, a primeira divisão do futebol profissional dos Estados Unidos.

De fato, dois dos jogadores mais influentes na seleção dos Estados Unidos nesta Copa nasceram na Alemanha e jogaram lá pela maior parte de suas carreiras —o lateral direito Fabian Johnson e o médio-volante Jermaine Jones.

Johnson estava descendo tanto ao ataque, e fazendo tantos cruzamentos para a área, no empate por dois a dois entre Estados Unidos e Portugal, domingo (22/6) em Manaus, que ele parecia mais um meia jogando aberto do que um defensor.

Jones, normalmente empregado como cabeça de área, ocupou espaços em todo o campo, mantendo os jogadores de Portugal marcados e anotando o primeiro gol para os Estados Unidos.

Os três outros alemães do time desempenham papéis variados para os Estados Unidos.

O zagueiro central John Brooks entrou no começo do segundo tempo da partida contra Gana, depois que o zagueiro central Matt Besler sentiu uma contratura na perna direita. Brooks se saiu muito bem e terminou marcando o gol da vitória, completando de cabeça o escanteio cobrado por Graham Susi, aos 41 minutos do segundo tempo, garantindo a vitória dos Estados Unidos por 2 a 1.

O zagueiro Timmy Chandler e o atacante Julian Green, que são parte do futuro da seleção norte-americana, não viram ação, até agora.

Os norte-americanos não tiveram a mesma oportunidade que os alemães de se recuperar depois de sua segunda partida na fase de grupos. Tiveram cinco dias de intervalo entre as duas primeiras partidas, mas apenas três para recuperar as forças para o jogo da quinta.

Os alemães enfrentaram Gana no sábado (21/6). Os Estados Unidos enfrentaram Portugal no calor e na umidade de Manaus no domingo.

Os norte-americanos desperdiçaram uma oportunidade fantástica de garantir a vaga nas oitavas, contra Portugal, cedendo um gol aos 50 minutos do segundo tempo, cerca de 40 segundos antes do apito final.

Um factoide interessante: as quatro equipes que jogaram as duas últimas partidas em Manaus saíram derrotadas de seu jogo seguinte.

O que não é o melhor dos presságios para os Estados Unidos.

Ainda assim, basta um empate para que os norte-americanos sigam na Copa.

Estão confiantes em que podem empatar com a Alemanha ou até superar o rival.

Um coisa posso dizer sobre o Grupo G: ele está mostrando a competitividade que seria de esperar em um grupo da morte. Qualquer uma das quatro seleções ainda pode garantir vaga nas oitavas, se bem que os norte-americanos e alemães dependam só deles, ou melhor, de seus pés, para isso.

Um empate garantirá o avanço das duas seleções.

E isso resultou em teorias da conspiração de que os times farão um jogo amigo em busca de um empate, mais ou menos como aconteceu em outra partida de fase de grupos entre a Alemanha e Áustria, em 1982.

Naquele encontro, a Alemanha Ocidental precisava vencer para seguir adiante, enquanto a Áustria podia perder mas não por mais de um gol.

Adivinhe o aconteceu?

Um a zero para a Alemanha Ocidental, o que deixou a Argélia, que havia vencido duas partidas na primeira fase, fora da fase seguinte.

Os dois lados disseram que isso não aconteceria desta vez entre a pequena e a Grande Alemanha. Isso não está em seu ADN, garantiram.

Saberemos se é verdade às 15h da quinta-feira.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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