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Curitiba tem alívio e expectativa alcançada no comércio

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Curitiba, estigmatizada pela quase exclusão da Copa devido ao atraso no estádio, e com obras de mobilidade ainda inacabadas, faz agora um balanço positivo do torneio, misturado a um certo alívio.

"Foi um clima alegre. Ainda bem", diz o prefeito Gustavo Fruet (PDT). "Em fevereiro, estávamos fora da Copa. A expectativa era pessimista. Mas isso não se confirmou."

Os moradores, antes reticentes em relação ao evento, destacam o clima de Copa e a invasão de turistas –foram cerca de 100 mil estrangeiros visitantes no período.

"Eu nunca vi curitibano assim, conversando com todo mundo", comenta a psicóloga Daiane Schwarz, 30, que assistiu a um jogo na Arena da Baixada.

Hotéis e bares, que não tinham expectativas animadoras, comemoraram os resultados. A ocupação de leitos ficou acima do esperado e o faturamento de bares cresceu cerca de 30%.

"Foi uma surpresa. Achei que ia lotar mais com brasileiros, e não gringos", diz o diretor do bar WS Brasil, Thiago Pissaia. A casa, de samba e pagode, foi bastante procurada por estrangeiros.

Alguns setores, porém, torcem para a volta do turista de negócios, que suspendeu as viagens em função da Copa.

Restaurantes, por exemplo, tiveram movimento aquém do esperado, com crescimento médio de 15%.

"Todo investimento é válido, mas o retorno de quem investiu para o Mundial vai demorar um pouco mais do que o previsto", diz Marcelo Pereira, presidente da Abrasel-PR (associação de bares e restaurantes do Estado). "Não foi ruim, mas poderia ter sido um pouco melhor."

ARENA DA BAIXADA

Para garantir a conclusão do estádio, o governo do Paraná e a Prefeitura de Curitiba tiveram que desembolsar, nos últimos quatro meses, quase R$ 100 milhões em financiamentos e estruturas temporárias.

Obras de mobilidade construídas na região metropolitana de Curitiba não ficaram prontas, e custaram bem mais do que o previsto.

A conta ainda está sendo paga, mas a avaliação oficial é que valeu o esforço, pela visibilidade da cidade e pelos elogios à operação, inclusive da Fifa.

"A nossa única mágoa é a Fifa não ter colocado oitavas de final aqui. Eles não acreditavam na nossa sede", comenta o secretário estadual da Copa, Mario Celso Cunha.

O Atlético-PR, dono da arena, tem planos para explorar comercialmente o estádio. São cerca de 40 mil m² em espaços para eventos, festas, restaurantes e palestras, que devem começar a funcionar já no segundo semestre.

O estádio é central e a avaliação do clube é que haverá boa demanda.

O clube, porém, ainda tem investimentos a fazer: concluída de última hora, parte da arena não ficou pronta.

Um prédio anexo ao estádio, onde funcionaria a sala de imprensa, ainda está no tapume, e fornecedores reclamam por pagamentos em aberto.

A ideia é que as receitas com espaços comerciais, eventos e com os naming rights ajudem a pagar a conta que ficou.

Punido por uma briga de torcedores no Campeonato Brasileiro, o Atlético-PR só deverá fazer seu primeiro jogo com torcida na nova arena no dia 7 de setembro, contra o Palmeiras.

A estreia do clube no estádio será em 20 de julho, contra o Criciúma, mas com portões fechados.

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