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O argelino: "Oitavas: um jogo sob o signo da revanche"

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Alemanha x Argélia é uma das atrações de hoje (30/6) das oitavas de final da Copa do Mundo de 2014 no país do samba.

Os argelinos tiveram que pedalar para arrancar a classificação histórica para esta segunda fase do mundial, em um jogo disputadíssimo contra a Rússia.

Todos os argelinos queriam ver seu time tentar a sorte para valer contra os alemães, que dispensam apresentações —o mundo inteiro conhece o rigor e a qualidade do futebol alemão. O essencial é suar de verdade a camisa verde.

Os argelinos se lembram bem de uma certa quarta-feira, 16 de junho de 1982, quando a Argélia bateu a Alemanha Ocidental de Karl-Heinz Rummenigge, Pierre Littbarski e Paul Breitner. Naquele dia, Madjer, Belloumi e Assad, para citar apenas esses jogadores, souberam impor suas regras sobre a Mannschaft. A seleção argelina causou sensação ao bater por 2 a 1 uma Alemanha Ocidental campeã da Europa, que não provava o sabor da derrota por quase três anos.

Depois da derrota, os alemães tiveram que combinar o resultado da partida contra a Áustria para conseguir se classificar para fase seguinte, privando a Argélia das oitavas de final. Esse jogo da vergonha —a Fifa nada fez para sancionar Alemanha e Áustria— entrou para os anais do futebol internacional.

Hoje, os argelinos querem sua revanche para homenagear os antepassados de 1982, que abriram caminho para as gerações futuras. Todas as esperanças são permitidas, e a Argélia pode complicar a vida da Alemanha, como, aliás, Gana já fez na primeira fase da Copa. A seleção ganesa chegou a ficar na frente da Alemanha no placar, por 2 a 1, e o jogo terminou em 2 a 2.

Vahid Halihodzic, o técnico da Argélia, deverá formar a equipe que verá o retorno de Bougherra no corredor central. Quanto ao resto, o treinador provavelmente contará com o mesmo elenco que enfrentou a Rússia. A única incerteza é Djabou. Não se sabe se ele estará entre os 11 que iniciarão a partida ou se Taïder estará em seu lugar, com o objetivo de reforçar o meio de campo para dificultar que a Alemanha desenvolva seu jogo ofensivo.

Os jogadores argelinos são unânimes: esse embate contra a Alemanha é a cereja do bolo. Eles farão tudo para degustá-la e saboreá-la, já que foi difícil colhê-la.

O treinador Halilhodzic, que deve deixar em breve o time, saberá como motivar seu elenco e deixar uma boa imagem do futebol argelino. A situação é de bom agouro, pois os jogadores argelinos gostam das grandes nações desse "esporte-rei". O argelino sabe se metamorfosear para se colocar no nível de seus adversários. A Argélia costuma fazer grandes jogos contra grandes equipes. Foi assim na disputa contra a Argentina, no Camp Nou (em Barcelona), em 2007. Perdeu da turma de Messi com uma pequena diferença, por 3 a 4.

Um parâmetro importante que precisa ser levado em conta é que o jogo entre a Alemanha e a Argélia cai no segundo dia do mês do Ramadã, o mês do jejum. O jejum é a privação de comida e de água, do nascer do sol até o pôr do sol. A federação argelina de futebol deixou os jogadores livres para decidir se jejuarão ou não no dia do jogo.

Toda a Argélia está segurando sua respiração. Nessa noite de Ramadã, os torcedores esperam que Slimani faça balançar a rede do goleiro Manuel Neuer.

Equipe provável: M'bolhi, Mandi, Mesbah, Bougherra, Halliche, Medjani, Bentaleb, Taîder (Djabou) Feghouli, Brahimi e Slimani.

Tradução de CHRISTOPHE LECARPENTIER

Editoria de Arte/Folhapress
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