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Craque da 1ª fase, meia colombiano é gago e foi abandonado pelo pai

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Ele chegou ao Brasil como promessa. Mas, aos 22 anos e inexperiente em Mundiais, não era candidato ao trono do futebol, local reservado até 12 de junho a Messi, Cristiano Ronaldo e, em menor grau, ao brasileiro Neymar.

Mas, em quatro jogos, James (fala-se "Râmes", na pronúncia castelhana) Rodríguez tornou-se "o cara" da Copa, com cinco gols e duas assistências, e está pronto para liderar o time em sua primeira quartas de final da história.

Além dos números frios que a Fifa usou para elegê-lo o melhor jogador da primeira fase da Copa, do fato de o Real Madrid se interessar por ele e por seu preço aumentar a cada jogo no Brasil, a história de James também vale ser contada.

Casado com Daniela Ospina, irmã do goleiro titular da Colômbia, James dedica cada gol a sua filha Salomé, cujo nome está tatuado em seu antebraço direito, que ele beija a cada comemoração.

Nascido em Cúcuta, seu valor à família é muito grande.

Quando criança, seu pai, Wilson Rodríguez, o abandonou, e sua mãe, Pilar, o criou com seu novo parceiro, JuanCarlos Restrepo.

Desde o início da carreira, no clube colombiano Envigado FC, James Rodríguez mostrou habilidades, e sua ascensão profissional foi rápida.

O modesto Banfield da Argentina o contratou em 2008. Em um ano, James tornou-se o estrangeiro mais jovem a ganhar um título no país.

Seu próximo passo em direção ao Olimpo do futebol foi dado em 2010: o Porto pagou nove milhões de euros pelo seu passe. Ele despontou, vencendo a Liga Europa e três Campeonatos Portugueses, entre outros títulos. Em 2013, o Monaco pagou 45 milhões de euros por James.

No entanto, ele se apega à humildade. Em restaurantes luxuosos de Mônaco, pede arroz com frango, seu prato favorito. De folga, diverte-se no PlayStation e estuda engenharia de sistema.

Fora do campo, é tímido e um pouco relutante em falar com a imprensa, talvez devido ao leve problema de gaguez que possui desde criança.

Mas, quando veste a camisa amarela da Colômbia, a timidez desaparece e ele se mostra capaz de decidir jogos difíceis como os contra a Costa do Marfim e o Uruguai. Ele tem senso coletivo e generosidade para assistir ao colega mais perto do gol.

Todas estas virtudes o tornam o herói deste filme inesquecível que a Colômbia protagoniza no Brasil.

E o melhor está por vir, o capítulo onde a intriga e a pressão exigirão o melhor de seu repertório artístico. À sua frente estará Neymar, com seu Brasil sofrido, porém vencedor.

James Rodríguez já mostrou que nada nem ninguém o assustam. Ele acabou de triunfar no Maracanã do Rio e pode repetir o feito no Castelão de Fortaleza.

Tradução de JULIANA CALDERARI

Editoria de Arte/Folhapress
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