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O argentino: "Lavezzi terá que mostrar mais futebol do que beleza"

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Foram cumpridas as expectativas geradas desde que o Grupo F foi sorteado, na Costa do Sauipe.

A Argentina e Lionel Messi colocaram sua seleção nas oitavas de final. E há a impressão de que os suíços não serão forte oposição no caminho das quartas, nas quais Bélgica ou Estados Unidos aguardam os argentinos.

As portas das semifinais, ao contrário do que aconteceu nos Mundiais recentes, parecem estar escancaradas.

Pela hierarquia individual, não deveria haver dúvida. Pelo rendimento coletivo, porém, há muito a melhorar. O desequilíbrio que existe entre a defesa e o ataque é tão grande quanto a distância entre São Paulo e o Alasca. Por isso, é preciso ter cautela. Três partidas foram vencidas, é certo. Mas, sempre pela diferença mínima. E já testemunhamos uma decisão por pênaltis causadora de enfartes entre o Brasil e o Chile.

Se os brasileiros tiveram dificuldade para passar à fase seguinte, temos de aprender a lição e sermos humildes. O que é difícil para um argentino, claro.

O certo é que a lesão na coxa esquerda sofrida por Sergio Agüero, apesar de praticamente garantir sua ausência pelo resto da Copa, tem um lado benéfico para Alejandro Sabella. Ao contrário do que poderia pensar um reles mortal, a saída do atacante do Manchester City pavimenta o caminho para que o treinador utilize um esquema mais conservador.

Sem "Kun", não há como reunir os "quatro fantásticos". A presença de mais um volante, por outro lado, garantiria maior proteção à ala direita do campo. E isso levará Sabella, diante da Suíça, a escalar Ezequiel Lavezzi, um atacante com ida e volta.

O "Pocho" poderá arrancar pela direita e chegar à linha de fundo no 4-4-2. E ainda há outra característica que torna popular o atleta do Paris Saint-Germain, colega do capitão brasileiro Thiago Silva: Lavezzi é o futebolista mais carismático da seleção argentina, muito acima de Lionel Messi.

Sua vida excêntrica fora de campo atrai os curiosos. Namorado da modelo argentina Yanina Screpante, ele costuma posar para campanhas publicitárias exibindo sua coleção de tatuagens —do revólver que assoma em sua cintura a uma pequena Virgem Maria. Contraditório, claro.

Ele é o símbolo sexual da Argentina, a tal ponto que mulheres criaram uma campanha no Facebook para que Lavezzi, 29, jogue sem camisa, e a página já tem 250 mil seguidores. Veloz, possante, o "Pocho" é parte do Clube de Amigos de Messi. Por isso, Sabella optou por convocá-lo, e não Carlos Tévez, goleador e figura de destaque na Juventus, mas sem consenso nos afetos do craque de Rosario (Messi).

O "Apache" e "Leo" são incompatíveis. A Copa América disputada na Argentina foi prova disso. Não existe conexão nem dentro e nem fora de campo. Por isso, Lavezzi foi chamado. Hoje tem sua grande oportunidade diante dos suíços. Terá que demonstrar em campo que é muito mais que um corpo bonito para a plateia feminina.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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