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O francês: "Benzema apaga Giroud"

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Foi preciso esperar Giroud sair do jogo contra a Nigéria para que Benzema começasse a jogar. Antes? Ele fazia bico.

A quarta de final da França contra a Nigéria terá marcado sem dúvida uma ruptura. Poderemos a longo prazo continuar com Benzema e Giroud juntos no ataque? Se a experiência tinha sido particularmente bem-sucedida contra a Suíça (5 a 2), ela encontrou um fracasso severo contra a Nigéria.

Benzema exilado na esquerda mostrava sua cara de não estar em um bom dia. Ele não participou do trabalho defensivo, não fez boas escolhas, seja nos seus passes ou nas movimentações.

Evra chamou sua atenção e o acusou de indiferença. Claramente, neste jogo em Brasília, vimos o Benzema que não gostamos de ver.

O que fica de mau-humor, que esquece o coletivo para se concentrar apenas em si mesmo.

Olivier Giroud também quase não brilhou durante o primeiro tempo, mas pelo menos lutou, voltou pra defesa, correu. Ele jogou em equipe enquanto o solista se recusava a tocar sua partitura.

E a moral dessa história é que quem foi substituído foi o jogador do Arsenal, no minuto 61. Naquele jogo, era Benzema quem merecia sair.

Mas não se toca no ícone do Real. Louis van Gaal soube tirar Van Persie contra o México. Didier Deschamps não o fez ainda neste Mundial com o Karim.

Uma coisa é certa: a escolha de Didier valeu a pena. Escolha acertada. A entrada de Griezmann correspondeu à volta de Benzema ao campo.

Até então, a França jogava com dez e, com a mudança feita, voltou a jogar no onze contra onze.

A partir daí, os franceses souberam se beneficiar de uma Nigéria cansada e perdida depois da saída por contusão de Onazi, que deveria ter valido a Matuidi um cartão vermelho.

A partir de agora, a mensagem está clara. Benzema não quer mais jogar pelo lado esquerdo com Giroud. Ele quer estar junto a Griezmann, com quem tem melhor entrosamento e de quem mais foi se tornando amigo à medida que a convivência foi crescendo e mostrando afinidades.

Pode ser (e é) que o tratamento repreensivo dado à Giroud seja injusto. Mas há de se relativizar o problema, já que sistematicamente as decisões de Deschamps foram todas acertadas.

Até o momento, a escolha do técnico se resumia em optar pela força de Giroud ou pela elegância de Griezmann. A preferência clara de Karim de reivindicar um lugar no meio pesa, portanto, na decisão.

Se Karim joga como centroavante, Griezmann se impõe como primeira opção no lado esquerdo, com Valbuena pelo lado direito.

Essa é uma das lições importantes que se pode tirar desta oitava de final em que a França se arrastou com dez contra 11 durante uma hora, antes de levar o jogo quase no final, quando Benzema decidiu começar a jogar.

Veremos, portanto, se, contra a Alemanha, a França terá onze contra onze desde o início da partida. Depende da decisão de Deschamps.

Tradução de GIOVANNA SALERNO

Editoria de Arte/Folhapress
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