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Opinião: Pensar que Zúñiga fez de propósito é mostrar nanismo mental

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Zúñiga é o inimigo do povo brasileiro, é um criminoso de guerra, um assassino em série, o jogador mais mal intencionado da história do futebol mundial?

Nada disso. Zúñiga é o infeliz responsável por Neymar não poder competir na semifinal da Copa do Mundo do Brasil contra a Alemanha.

Imagens de televisão não deixam dúvidas da intenção do defensor da Colômbia quando seu joelho bateu nas costas do craque brasileiro: disputar a bola num momento chave do jogo.

Pensar que Zúñiga machucou Neymar de maneira fria e calculista é mostrar um nanismo mental preocupante. Estamos falando de um defensor que tem mantido uma conduta irrepreensível durante 14 anos como jogador de futebol profissional. Apenas cinco cartões vermelhos em quase 360 jogos mostram como esse menino de 28 anos joga limpo.

Amado no seu país, a principal virtude de Zúñiga é a velocidade e preparo físico quando se move pela lateral direita do campo.

As redes sociais tornaram-se mais uma vez redes de esgoto, registrando insultos e ameaças covardes a Zúñiga e sua família. Tudo por uma jogada simplesmente infeliz.

Os meios de comunicação na Colômbia começaram uma campanha para apoiar seu filho neste momento preocupante emocionalmente.

O curioso é que a falta de Zúñiga fez com que colombianos e brasileiros levantassem vozes de protesto contra o árbitro Carlos Velasco Carballo. Um jornal da Colômbia escreveu: "Árbitro espanhol, filho de uma grande... O Brasil todo o aponta como culpado indireto, por deixar impune o agressor de seu maior ídolo".

Mas, o mais surpreendente é a atitude da Fifa, que por um lado parabenizou o árbitro por sua atuação e por outro investiga uma possível punição a Zúñiga. O que mais se pode dizer? O absurdo levado ao extremo.

O que Zúñiga fez a respeito? O que faria um senhor que nada tivesse a esconder: pediu desculpas a Neymar e lamentou a situação que causou involuntariamente.

O mais triste é que agora, Zúñiga ficará marcado na memória popular como um vilão, violento e irracional e não como um dos melhores integrantes da melhor seleção Colômbia em uma Copa do Mundo.

Editoria de Arte/Folhapress
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