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Análise tática: Troca de passes e bola parada mostram força da Alemanha

Kamil Krzaczynski - 4.jul.14/Efe
O volante Schweinsteiger, um dos destaques da Alemanha, conduz bola contra a França
O volante Schweinsteiger, um dos destaques da Alemanha, conduz bola contra a França
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A técnica aliada à força. É assim que a Alemanha pretende eliminar o Brasil e chegar a mais uma decisão de Copa do Mundo na sua história após ser eliminada na fase semifinal nos dois últimos Mundiais.

Com um meio de campo muito habilidoso e que sempre impõe uma troca de passes com bastante qualidade, a seleção alemã também tem a jogada de bola parada como um dos pontos fortes que a fizeram avançar às semifinais. Dos dez gols que os alemães fizeram na Copa-2014, quatro (ou 40%) tiveram início em cobranças de faltas ou escanteios.

Mas, independentemente da força do seu elenco, a Alemanha mudou seu esquema tático durante a competição, principalmente, para melhorar o jogo pelas laterais e aperfeiçoar a marcação pressão (que os treinadores de futebol chamam oficialmente de "pressing") que o time faz na saída de bola adversária.

Depois de utilizar o 4-3-3 até as oitavas de final, com Thomas Müller de falso 9, o técnico Joachim Löw optou por voltar ao 4-2-3-1 do período pré-Copa no duelo contra a França, com Lahm na lateral direita (e não de volante), e Miroslav Klose, até então reserva, como referência no ataque (veja vídeo abaixo).

O modelo de jogo alemão, no entanto, continuou baseado na posse de bola, com o ponto forte sendo a troca de passes entre os meio-campistas Schweinsteiger, Khedira, Toni Kross, Özil e Thomas Müller, que controlam o jogo com toques curtos e viradas de jogo pelos lados.

Desses, Kroos é o que mais recebe bolas dos volantes (Schweinsteiger e Khedira) e é o principal responsável por colocar em prática a circulação da bola pelo setor. Ele é o mais acionado da equipe alemã, com média de 65,6 bolas recebidas por jogo, segundo o Datafolha. Em contrapartida, o atacante Klose, com um estilo mais fixo na área, é o único que não se encaixa com a movimentação dos outros atletas.

Para se ter uma ideia, a Alemanha teve mais posse de bola do que o adversário em quatro das cinco partidas que disputou até agora. Contra Estados Unidos e Argélia chegou a ter 63% do tempo, a sua melhor marca na Copa. A exceção foi no confronto diante da França, que cada seleção ficou com 50%, segundo a Fifa.

No momento defensivo, os alemães deixam as suas linhas de marcação muito compactas, bem próximas, para evitar os passes do time rival no meio de campo. Buscam pressionar a zona da bola para tentarem a recuperação ainda no campo de ataque.

E se a situação é favorável no momento da roubada de bola, a Alemanha faz a transição rápida. Se não, opta pela circulação da bola até encontrar alguma oportunidade para as infiltrações de Schweinsteiger ou Khedira.

Por isso, joga com a última linha defensiva sempre muito adiantada para deixar os atacantes adversários impedidos. E quando a equipe contrária consegue algum passe em profundidade, o goleiro Neuer funciona como líbero e faz a cobertura defensiva dos lançamentos.

Mesmo assim, os alemães estão com problemas físicos e tiveram muitas dificuldades no segundo tempo contra os franceses. Além disso, a ligação direta nas costas da última linha defensiva também pode ser uma jogada a ser explorada pelo Brasil no confronto.

Veja vídeo

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