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Beckenbauer: Emoção garantida mesmo sem Neymar

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E uma pena que o ânimo para as partidas de semifinal tenha sido abatido pela grave lesão de Neymar, por larga vantagem o mais determinante dos jogadores brasileiros. Como na semifinal contra a Alemanha faltarão duas das principais peças da equipe brasileira, já que o capitão Thiago Silva está suspenso por ter levado o segundo amarelo, o Brasil jogará como azarão, apesar de ser o time da casa.
Agora surge a questão de se os brasileiros poderão se libertar de tamanha pressão e jogar sem esse fardo. E há também a possibilidade de que os reservas mostrem esforço especial. É possível, mas só o veremos em campo.

Na partida entre Brasil e Colômbia, foram 54 faltas, e muita gente se incomodou com essa marca. Vejo a questão de modo diferente. Um jogo de quartas em uma Copa não é um chá para senhoras. Sem corpo e sem luta, não seria futebol. A fratura da vértebra de Neymar é uma pena, mas, para mim, é difícil afirmar que Zúñiga tenha feito de propósito. Apesar de uma joelhada nas costas do adversário ser certamente reprovável, a jogada me pareceu mais uma falta de jeito do que uma agressão.

O jogo das quartas foi o melhor do Brasil até agora. Foi mais constante e mais seguro na troca de bolas. Nos jogos anteriores, havia ação individual demais e muita corrida com a bola.

A seleção alemã me agradou muito no 1 a 0 contra a França. Ainda que tenha sido apertada, foi uma vitória merecida. Os alemães estiveram mais perto do segundo gol do que os franceses do empate. A equipe de "Jogi" Löw jogou de modo muito dinâmico e inteligente. Fizeram o que precisavam para conseguir sucesso. E me parece que ainda podem melhorar.

Sobre o capitão Philipp Lahm, creio que, quando joga no meio, é sensacional, e, quando joga na defesa, igualmente bom. Ele é parecido com Neuer, o goleiro alemão. Fora da área, embaixo do gol ou em qualquer outra posição, no momento, é o melhor goleiro do mundo.

As escolhas de Löw parecem-me perfeitas até aqui. Khedira é bom exemplo. Quando jogou a final da Champions pelo Real Madrid, não estava em forma, depois da ruptura de um ligamento cruzado. Agora, recuperou-se e, já na partida contra a Argélia, tomou as rédeas. Ele e Schweinsteiger combinam bem no meio de campo.

Completam as semifinais Holanda e Argentina. Uma festa muito apertada, seria possível dizer. A Costa Rica foi a maior sensação em décadas, e a Holanda só avançou nos pênaltis. Não sou profeta, mas, se Robben continuar brilhando assim, terá muitas chances -assim como Neuer- de ser eleito o melhor jogador da Copa.

Da Argentina não há nada novo a dizer. Confia como sempre em Messi e Higuaín, que marcou o único gol da partida contra a Bélgica. E, assim que marca um gol, a filosofia do time é clara: todo o mundo na defesa. Para mim, a chegada da Argentina à final dependeria de que Di María se recuperasse de sua lesão em tempo para a partida. É um jogador-chave.

Não haverá grandes surpresas nas semifinais, pois qualquer time pode vencer. A única coisa certa é que serão emocionantes.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

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