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O argentino: "No Dia da Independência, a Argentina quer festa completa"

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Continuamos a nos beliscar, os argentinos.

Depois de 24 anos, a maldição das quartas de final acabou. Agora nos cabe a semifinal contra a Holanda, à espera de um triunfo que nos permita sonhar com um Maracanazo, como os nossos vizinhos do rio da Prata em 1950.

Não será fácil, claro. Porque a Laranja não será mecânica como em 1974, mas conta com um jogador extraordinário como Arjen Robben. E é preciso que a análise se detenha um pouco nesse ponto, porque o craque do Bayern de Munique é o jogador que mais causa inquietude à seleção argentina. E da mesma forma que Louis van Gaal deve estar preocupado com Lionel Messi, Alejandro Sabella tem em mira o astro nascido 30 anos atrás em Bedum.

Robben costuma penetrar pela direita, e usar de lá sua canhota mágica. É forte, e parece ter asas nos pés. Por isso Sabella, que monta a equipe de acordo com as virtudes e defeitos dos rivais, está avaliando como deter o holandês voador. Ezequiel Lavezzi dificilmente conseguirá sustentar o ritmo de idas e voltas necessárias. E já reconheceu Javier Mascherano, o técnico da equipe dentro de campo, que os jogadores holandeses são mais velozes que os argentinos e que será preciso cuidado especial na marcação.

No setor em que Robben avança como um tsunami, o Pocho seria um náufrago. A presença de Marcos Rojo —depois de cumprido o jogo de suspensão no qual foi substituído por José Basanta— com certeza ajuda.
Mas o antigo defensor do Estudiantes precisa de um sistema de apoio. Enzo Pérez, o reserva natural de Di María, seria o homem ideal para cobrir essa posição no campo. Lavezzi, assim, deve ser transferido para a direita. Outra alternativa é que ele deixe o time e seja substituído por Maxi Rodríguez, que tem virtudes como ponta esquerda, e boa velocidade para ajudar na marcação do atacante holandês.

Se for essa a escolha, Pérez continuaria a jogar pela direita, na mesma posição que ocupou no gramado quando substituiu Di María. Sem Lavezzi, um volante de dupla função como agrada a Sabella, a equipe ficaria ainda mais compacta do que contra a Bélgica na capital do Brasil.

Ninguém tem a fórmula para anular Robben, é evidente. Ainda que Martín Demichelis o conheça muito bem. Aos 33 anos, o zagueiro do Manchester City entrou em campo nas quartas de final devido ao mau rendimento de Federico Fernández. Companheiro de Robben no Bayern, ele já deu aos colegas uma dica sobre como marcar o jogador: "Não quero forçar, mas contra Robben é preciso chegar junto, fazê-lo sentir o rigor dos argentinos, porque ele não gosta do contato físico. É preciso pegar forte, porque se ele encarar o marcador um a um e levá-lo para perto da área, há menos possibilidade de nos defendermos contra ele".

É claro que Robben não é Messi, mas para a Argentina ele é o inimigo público número um de seus sonhos de dar a volta olímpica depois de quase três décadas. E se Sabella usou o banco com inteligência ao escalar Lucas Biglia para o lugar do apagado Fernando Gago, também saberá muito bem avaliar que precauções tomar para a semifinal.

Tomara que sejam as melhores e que a seleção celeste e branca chegue à final. Que melhor dia para jogar esta partida do que o Dia da Independência de nosso país, 9 de julho? Talvez a festa termine por ser completa.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

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