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Rio de Janeiro

Final no Maracanã terá aparato recorde de segurança

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A final da Copa do Mundo no Maracanã, no Rio de Janeiro, colocará em ação neste domingo (13) o maior contingente de segurança já empregado num evento no Brasil.

Serão quase 26 mil policiais e militares das Forças Armadas, número maior do o de outros megaeventos recentes no país, como a Rio +20, em 2012 (20 mil), e a Jornada Mundial da Juventude, no ano passado (19.731).

Também supera a operação da final da Copa passada, na África do Sul (20 mil homens), e a da abertura deste Mundial (18 mil), em SP.

"Teremos a maior operação de segurança que o Rio e o país já viram. A responsabilidade de evitar problemas é imensa", afirmou o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame.

Dois pontos preocupam as autoridades: a segurança dos chefes de Estado no estádio e a presença de torcedores violentos da Argentina, os chamados barras bravas.

Os dois protestos marcados no Rio para domingo inquietam menos. Os movimentos à frente das mobilizações na cidade estão divididos e têm marcado atos em locais e horários distintos, com baixa adesão. Os protestos no Rio nesta Copa têm registrado, em média, 400 pessoas.

Editoria de Arte/ Folhapress

PLANO DE SEGURANÇA

Os bloqueios no entorno do Maracanã começarão já na noite deste sábado (12), às 23h. A partir daí, a PM pretende impedir a aglomeração de pessoas sem ingressos em torno dos portões do estádio.

A ideia é impedir episódios como as invasões do Maracanã por torcedores argentinos, no dia 15, e por chilenos, três dias depois, as falhas mais graves de segurança na arena até o momento.

Desta vez, a diferença será a presença da presidente Dilma Rousseff e de outros oito chefes de Estado. Na abertura da Copa, 4.500 militares cuidaram da escolta e segurança dos presidentes e primeiros-ministros. Na final, serão 9.500 militares.

Além da segurança nos hotéis das autoridades, a Marinha colocará 25 embarcações patrulhando a orla do Rio.

O espaço aéreo será fechado três horas antes do início da festa de encerramento e assim ficará até quatro horas depois do fim da partida.

Na manhã de hoje (12) haverá ainda um treinamento para militares de fora do Rio saibam como atuar no jogo.

ARGENTINOS

Em relação aos barras bravas, relatórios de agentes federais envolvidos na segurança do Mundial apontaram que houve brigas na parte interna dos estádios em todos os jogos da Argentina.

Por isso, 1.500 seguranças foram contratados para cuidar do interior do Maracanã nesta final. A preocupação maior estará à beira do gramado, para tentar evitar cenas do Mundial de 2010, quando um grupo invadiu o campo ao fim do jogo.

PMs à paisana estarão entre os torcedores, enquanto outros 350 policiais estarão nos corredores de circulação de público no Maracanã.

A mesma preocupação há com as ruas. Em todas as cidades por onde os torcedores argentinos passaram houve relatos de roubos e brigas.

No início da Copa, uma lista de 2.100 nomes de argentinos com ficha criminal foi entregue às autoridades brasileiras. Desse total, 266 foram impedidos de entrar no país.

Nove argentinos, considerados chefes dos barras bravas e que estiveram em outros jogos da Argentina na Copa, são procurados pela polícia. Há expectativa de que eles estejam no estádio na final. Fotos deles foram distribuídas nesta semana a todas as forças de segurança envolvidas na operação da final.

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