"Jogamos também pelos brasileiros", disse Bastian Schweinsteiger após conquistar o título mundial.

O sorriso do volante ficou famoso na Bahia, onde a delegação alemã se concentrou durante a Copa, e o jogador se tornou o queridinho do local, eleito pelos torcedores baianos o mais simpático do time mais simpático deste Mundial.

Não foi diferente depois de conquistar o tetra.

"O Brasil é uma grande nação do futebol, chegou às semifinais, e isso também é um sucesso. Os jogadores não estão felizes por terem perdido para nós e depois para a Holanda, mas para nós foi incrível, as pessoas foram tão legais, tiveram tanto respeito", declarou.

Schweinsteiger só não gostou de uma coisa nesta Copa: a eleição de Messi como o melhor jogador.

"Quando um jogador [Messi] consegue isso, você tem que mostrar respeito, dar parabéns, mas tenho outra opinião. Quando vejo caras como Müller, Neuer e Lahm, que fizeram um torneio incrível, acho que eles poderiam ter ganho."

Assim que o árbitro apitou o final da Copa, Schweinsteiger foi engolido por uma avalanche de companheiros. O "montinho" que fizeram no volante de 29 anos do Bayern preocupou, já que minutos antes ele recebera uma pancada no rosto e deixara o gramado com um corte abaixo do olho. "Isso [a lesão] não é nada, tenho a medalha de ouro."

Schweinsteiger abusou das redes sociais para interagir com os brasileiros na Copa. E no domingo (13) extravasou a sensação de ser campeão do mundo.

"Conseguimos. É uma loucura. Inacreditável. Tivemos grandes torneios no passado, e agora eliminamos a última dívida".