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'Na Rússia não temos cultura de protestos', diz CEO da Copa-2018

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Diretor-executivo do comitê responsável pela próxima Copa, em 2018 na Rússia, Alexei Sorokin, 42, diz que os protestos registrados no Brasil um ano antes do Mundial não se repetirão em seu país.

Para ele, a investigação da polícia brasileira sobre a venda irregular de ingressos não mudará a forma de venda.

"Não é culpa da Fifa. É da natureza humana."

Segundo Sorokin, a Copa em seu país tem orçamento previsto de US$ 20 bilhões (R$ 44,4 bilhões; no Brasil, gastou-se R$ 26 bilhões).

Daqui a dois meses o país inaugura o primeiro estádio do torneio, o Spartak, em Moscou, que foi reformado.

Paula Giolito/Folhapress
Alexey Sorokin, diretor-executivo do Comitê Organizador da Copa na Rússia em 2018
Alexey Sorokin, diretor-executivo do Comitê Organizador da Copa na Rússia em 2018

Folha - Qual sua avaliação da Copa no Brasil?

Alexei Sorokin - Foi muito boa por várias razões. Não houve um único fato negativo. Foi bem organizada, os resultados futebolísticos são fantásticos. Tudo aconteceu de uma forma sem paralelo por causa do amor que vocês têm pelo futebol. Isso é algo que não se pode organizar.

O que viu de bom aqui e que pode ser usado na Rússia?

A atmosfera. Os transportes funcionaram muito bem e os aeroportos estavam bem organizados. Havia voos suficientes, todos no horário. Não tive um único atraso nas sete viagens que fiz. O sistema de ônibus e metrô também funcionou muito bem.

Quantos estádios serão construídos e quantos serão renovados para 2018?

Dois estádios estão prontos, só precisam ser adaptados para o futebol (Kazan e Sochi). O estádio Spartak, em Moscou, também, e terá seu jogo de abertura em setembro; o de São Petersburgo fica pronto no início de 2016. Oito estádios serão construídos até o final de 2017.

Quanto custará a Copa-2018?

Há gastos em infraestrutura e em obras diretamente ligadas à Copa. Grande parte dos investimentos seriam feitos de qualquer maneira. Os estádios vão custar em torno de US$ 3 bilhões (R$ 6,67 bilhões; no Brasil o custo estimado foi de R$ 8 bilhões).

O orçamento total é de US$ 20 bilhões [R$ 44,4 bilhões; os gastos com a Copa no Brasil foram de R$ 25,8 bilhões]. Metade será dinheiro público, vindo do governo federal, e o restante de governos locais e de fontes privadas.

No Brasil houve muitos protestos contra o evento. Pode ser repetir na Rússia?

Estava aqui quando os protestos aconteceram [em 2013, durante a Copa das Confederações], mas estou absolutamente certo de que isso não acontecerá na Rússia porque não temos uma cultura de protestos e o apoio da população já é muito grande.

A polícia do Rio prendeu pessoas sob suspeita de venda irregular de ingressos, entre elas o diretor-executivo da Match, que também tem contrato para 2018. É possível mudar a forma de venda?

Há responsabilidades descritas nos documentos assinados por meu país e pela Fifa. Neles se estabelece que a venda de ingressos é prerrogativa da Fifa e não acho que isso deva mudar.

É um princípio estabelecido há muito tempo e não vejo nada errado nele. Não importa qual sistema se adote, sempre haverá venda de uma pessoa para outra. Não há gênio no mundo que consiga criar um sistema que impeça isso. Não há o que fazer e não é culpa da Fifa. É da natureza humana.

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