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Bolt ganha R$ 75 mi por ano e diz que corredores merecem mais dinheiro

Boxe, basquete, futebol, futebol americano, golfe, automobilismo, tênis, beisebol e até críquete.

Atletas desses esportes ganham mais dinheiro do que o homem mais rápido do mundo, e ele não acha isso muito justo. Usain Bolt, 29, recordista dos 100 m (9s58) e dos 200 m (19s19), foi apenas o 73° atleta mais bem pago em 2015, com US$ 21 milhões (R$ 75 milhões) na conta. É o único esportista do atletismo entre os 100 da lista.

"Acho que merecemos mais dinheiro por toda a atenção que temos. Por isso quero continuar no atletismo, para trazer mais patrocinadores. Com o passar dos anos acho que vamos ganhar mais dinheiro", disse Bolt.

Os dois esportistas mais ricos no ano passado vieram do boxe, o americano Floyd Mayweather (US$ 300 milhões) e o filipino Manny Pacquiao (US$ 160 milhões). Cristiano Ronaldo teve US$ 79,6 milhões, contra US$ 73,8 milhões de Lionel Messi.

Ao contrário desses esportes, em que os atletas recebem altas premiações por performances, no atletismo Bolt depende dos patrocinadores, já que suas medalhas não rendem tanto quantos gols ou socos.

Bolt, hoje, tem oito patrocinadores, entre eles o banco brasileiro Original. Como 2016 é ano olímpico, ele deve faturar mais – estima-se que chegue aos US$ 40 milhões no ano, principalmente por ter fechado com uma empresa aérea japonesa até a Olimpíada de 2020, que ele nem deve disputar.

A questão de sua aposentadoria já até mudou por cauda dos patrocínios, e do dinheiro que pode conseguir. Inicialmente ele pensava em parar pós Rio-2016, depois mudou para o Mundial de Londres, em agosto de 2017, que deve ser a real data, até por acerto com os parceiros. Mas...

"Não estou preocupado com a aposentadoria. Um passo de cada vez. Quando me aposentar com certeza vou continuar no atletismo. Quero incentivar as crianças a entrarem no esporte", diz Bolt.

O incentivo às crianças e o dinheiro no banco podem aumentar se ele conseguir o tricampeonato olímpico nos 100 m e 200 m, e quem sabe bater o recorde deste último, seu grande objetivo na Rio-2016. Com esses feitos, até um Bolt que de vez em quando se mostra tímido admite que terá seu nome de vez na história.

"Acho que depois do Rio não vou me sentir mal em dizer isso, que sou o maior do atletismo, uma lenda. Mas prefiro esperar o Rio", disse Bolt.

O jornalista Marcel Rizzo viaja a convite da Nissan

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