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Medalhista, Leila se divide entre acender pira em Brasília e escolher condutores

A última condutora do primeiro dia de revezamento da tocha em Brasília, nesta terça-feira (3), será a medalhista olímpica do vôlei (bronzes em 1996 e 2000) Leila Barros.

Ela vai ser a responsável por fechar o primeiro dia de transição da chama em solo brasileiro, que terá início com a ex-companheira de seleção Fabiana, às 10h.

Leila acenderá a pira na qual o fogo olímpico passará a noite em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.

"Vou olhar para aquela tocha como se tivesse ganhado uma medalha olímpica. Vou me emocionar muito, com certeza", afirma Leila à Folha.

A alegria que sente na véspera de conduzir a tocha na cidade onde nasceu soma-se ao alívio, devido ao "cansaço" que diz ter sofrido nos últimos dias.

Leila Barros é secretária de Esporte, Lazer e Turismo do Distrito Federal. Uma de suas funções recentes foi coordenar a escolha de oito condutores que tinha direito de indicar.

"Não tem como atender a todos. Podemos ser até injustos nas escolhas [dos condutores]. Para mim, foi muito difícil deixar de lado atletas que conheço. A lista tinha mais de 30, 40 [nomes]. Dói no coração", diz Leila, que não quis revelar quais nomes havia sugerido e acabaram fora do revezamento em Brasília.

Como ela própria e o também brasiliense Joilton Bonfim, ex-atleta especialista nos 110 m com barreiras, foram indicados pelo DF e também por patrocinadores (Leila foi escolhida pelo Bradesco), mais duas vagas se abriram. No total, diz a ex-atleta, a secretaria ainda conseguiu indicar 12 nomes.

"Como a Fabiana (mineira), o Gabriel Medina (paulista) e o Vanderlei (Cordeiro de Lima, paranaense) foram indicados para correr em Brasília, já mandei vários nomes para o comitê (organizador Rio-2016) tentar encaixar nesses mais de 90 dias de revezamento da tocha pelo Brasil", explica a secretária filiada ao PRB.

Em meio aos 143 condutores na cidade, os atletas indicados por Brasília para carregar a tocha nesta terça-feira são Joaquim Cruz, ouro nos 800 m em Los Angeles-1984, Paula Pequeno, bicampeã olímpica de vôlei (2008 e 2012), Hugo Parisi, dos saltos ornamentais, Ketleyn Quadros, bronze no judô em 2008, o ex-jogador de basquete Pipoka, ouro no Pan de Indianápolis-1987, o zagueiro Lúcio, pentacampeão com a seleção brasileira de futebol em 2002, e Leandro Macedo, do triatlo. Leila e Joilton acabaram entrando nas "cotas" de patrocinadores.

Filha de um mecânico e uma dona de casa, ela lembra que se inspirou a virar jogadora após assistir aos Jogos Olímpicos de 1988, de casa. "Agora outras crianças e jovens vão ver, aqui do lado, e vão se inspirar. Esse é o maior legado", conclui Leila.

Tocha olímpica

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