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Brasil vai pedir duas medalhas olímpicas devido a doping de russa e jamaicano

A CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) vai enviar nesta terça-feira (7) um ofício pedindo ao COB (Comitê Olímpico do Brasil) que a entidade peça ao COI (Comitê Olímpico Internacional) o direito de o país ter mais duas medalhas olímpicas dos Jogos de Pequim-2008.

Os pedidos são referentes a duas medalhas de bronze que o Brasil deseja herdar das provas de revezamento 4 x 100 m masculino e feminino nos Jogos chineses.

Ainda que os nomes não tenham sido confirmados pela WADA (a agência mundial antidoping), a CBAt já quer que o Brasil se posicione nos casos devido aos testes positivos de Yuliya Chermoshanskaya, da Rússia, e Nesta Carter, da Jamaica.

Tanto a Jamaica no masculino quanto a Rússia no feminino foram campeões em Pequim-2008, e testes antidoping refeitos e divulgados como positivos (sem os respectivos nomes) foram anunciados nas últimas semanas.

As equipes brasileiras ficaram na quarta colocação em ambos os revezamentos 4 x 100 m naqueles Jogos na China.

Thomas Kienzle - 22.ago.2008/Associeted Press
Equipe russa do revezamento 4 x 100 m, ouro em Pequim-2008, com Yuliya Chermoshanskaya (à dir),Yulia Gushchina, Evgeniya Polyakova e Aleksandra Fedoriva
Equipe russa do revezamento 4 x 100 m, ouro em Pequim-2008, com Yuliya Chermoshanskaya (à dir),Yulia Gushchina, Evgeniya Polyakova e Aleksandra Fedoriva

RÚSSIA

A Rússia pode perder medalhas conquistadas na Olimpíada de Pequim de 2008 agora que 14 de seus atletas foram flagrados pelo uso de substâncias proibidas na repetição de exames feitos oito anos atrás, informou o ROC (Comitê Olímpico Russo, na sigla em inglês) no último dia 24 de maio.

Em um comunicado, o ROC disse que foi informado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) que os novos testes destas amostras revelaram 14 resultados positivos dos atletas russos. Entre os nomes revelados por agências de notícias russas está o de Yuliya Chermoshanskaya, uma das atletas do time 4 x 100 m que foi campeão.

As brasileiras ficaram em quarto com Rosemar Coelho Neto, Lucimar Aparecida de Moura, Thaissa Presti e Rosângela Santos. A Bélgica foi prata e a Nigéria, bronze.

O comitê russo afirmou que não irá fornecer os nomes dos esportistas até a comunicação dos resultados dos exames de suas amostras B e do início dos procedimentos disciplinares oficiais.

A Iaaf (Associação Internacional de Federações de Atletismo) irá decidir no dia 17 de junho se Moscou fez o suficiente para resolver o problema e ser readmitido nos eventos da modalidade e na Rio-2016.

Kai Pfaffenbach - 11.ago.2012/Reuters
Equipe da Jamaica comemora recorde mundial em 2012 com Usain Bolt, Yohan Blake, Nesta Carter (acima, à dir.) e Michael Frater
Equipe da Jamaica comemora recorde mundial em 2012 com Usain Bolt, Yohan Blake, Nesta Carter (acima, à dir.) e Michael Frater

JAMAICA

Membro do revezamento campeão olímpico do revezamento 4 x 100 m nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, ao lado de Usain Bolt, o velocista jamaicano Nesta Carter testou positivo em nova análise das amostras colhidas na época, relatou o jornal jamaicano "The Gleaner" na sexta-feira (3).

Assim, a equipe da Jamaica pode perder a medalha olímpica. Trinidad e Tobago, desta forma, herdaria o ouro e o Japão, a prata.

O Brasil, quarto colocado naquela prova com Vicente Lenilson, Sandro Viana, Bruno Barros e José Carlos Moreira, o Codó, ficaria então com o bronze.

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