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Em aquecimento olímpico, Brasil vence a Itália de virada na estreia do Grand Prix

Se o Grand Prix deste ano serve de aquecimento para os Jogos Olímpicos, o Brasil demorou para esquentar na estreia.

Contra as italianas, no Rio, as brasileiras perderam o primeiro set mas se recuperaram e fecharam o jogo em 3 sets a 1 (parciais de 23/25, 25/15, 25/15 e 27/25).

Equilíbrio mesmo houve apenas no primeiro e último sets (nos quais o Brasil errou mais); no segundo e terceiro as donas da casa fecharam com facilidade. Quente mesmo foi o final do quarto set, com o Brasil salvando set-points desde o 24 a 21 para as italianas e acabou ganhando por 27 a 25.

A partida foi realizada na Arena Carioca 1, que tem capacidade para 16 mil torcedores mas esteve longe de ficar lotada, com apenas 3.221 espectadores e somente uma parte da arquibancada cheia.

Os jogos desta quinta, sexta (contra o Japão) e domingo (contra a Sérvia) servem também para testar o acesso do público ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca (ainda com muitas obras no entorno e algumas dentro). O Maracanãzinho, casa do vôlei na Olimpíada, ainda está fechado para reforma. A Arena Carioca 1 vai receber partidas de basquete nos Jogos.

Em quadra, o técnico José Roberto Guimarães mudou pouco as titulares, apesar de o Grand Prix servir também para ele definir as 12 jogadoras que serão inscritas na Olimpíada do Rio, em agosto (foram convocadas 19 atletas, e uma pediu dispensa).

De novidade na escalação inicial da seleção brasileira, apenas a entrada de Juciely como titular no meio de rede no lugar de Thaisa, que ficou no banco..

As titulares durante praticamente todo o jogo foram a levantadora Dani Lins, a líbero Camila Brait, as centrais Fabiana e Juciely, as ponteiras Natália e Fê Garay e a oposta Sheilla.

A oposta Tandara e a levantadora Roberta entraram nas inversões do 5x1. A ponteira Gabi, recuperada de lesão, também jogou.

Além de avaliar o próprio time, Zé Roberto também quer utilizar o Grand Prix para observar as adversárias.

Nesta quinta, todos puderam ver uma boa atuação da revelação italiana Paola Egonu, 17, destaque desde o início de jogo. Filha de nigerianos, mas nascida na Itália, a jogadora de 1,89 m foi bem no ataque, no saque e no bloqueio –nos dois primeiros sets ela fez 14 pontos, depois foi para o banco.

Egonu se destaca desde o ano passado, quando foi campeã mundial sub-18 e eleita a melhor jogadora do campeonato.

Brasileiras e italianas podem se encontrar apenas a partir das quartas de final dos Jogos Olímpicos. O Brasil está no Grupo A, enquanto a Itália ficou no B.

O Brasil volta a jogar nesta sexta, novamente às 14h10 (de Brasília) contra o Japão. As brasileiras, atuais bicampeãs olímpicas, são as maiores campeãs do Grand Prix, com dez títulos.

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