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Rio-2016

Brasil vence a 3ª seguida no Grand Prix; Zé Roberto testa líbero

Única das 14 inscritas que ainda não tinha estreado no Grand Prix deste ano, a líbero Léia começou como titular neste domingo (12), na vitória da seleção brasileira sobre a Sérvia por 3 sets a 0 (parciais de 25/20, 25/18 e 25/18). Foi a terceira vitória seguida no torneio, desta vez sem sustos.

O técnico José Roberto Guimarães não fez testes em outras posições, como nas vitórias sobre a Itália e o Japão, na quinta e na sexta, também no Rio. O time que atuou a maior parte do jogo foi formado pela levantadora Dani Lins, as centrais Thaísa e Fabiana (capitã), as ponteiras Fê Garay e Natália, a oposta Sheilla e, a novidade do domingo, a líbero Léia.

A ponteira Gabi (por muito mais tempo), a oposta Tandara e a levantadora Roberta também jogaram. Natália foi a maior pontuadora do jogo, com 14 pontos (sendo dez de ataque, dois de saque e dois de bloqueio).

"A gente conseguiu aqui, no Rio, treinar muito. Até ontem fizeram musculação, fizeram todos os dias e treinaram forte. Foi ótimo a assimilação da carga de treinos aqui. É o que pretende fazer durante todo o Grand Prix. Não há dúvida que queremos ganhar, mas importante que o time está melhorando. E o sincronismo das jogadas e dos contra-ataques já estão saindo com mais naturalidade", disse Zé Roberto.

Depois destas três vitórias em casa, na Arena Carioca 1, palco do basquete nos Jogos Olímpicos, em agosto, a seleção brasileira passa um mês viajando. Ainda pelo Grand Prix, a equipe vai ainda neste domingo (12) para Macau (onde joga a partir de sexta, dia 17), depois vai para a Turquia (mais três jogos a partir do dia 25). A fase final do torneio é na Tailândia (de 6 a 10 de julho).

Zé Roberto está usando a competição para definir as 12 jogadoras que irá inscrever na Olimpíada do Rio. Hoje a equipe tem 17 atletas, pois neste sábado, devido a problemas físicos, foi cortada a central Carol, 25. Ou seja, cinco ainda serão cortadas.

Léia, por exemplo, disputa posição com Camila Brait, que foi cortada de Londres-2012, onde a líbero Fabi conquistou o bicampeonato olímpico e, depois, deixou a seleção. Assim, há quatro anos, Brait é a "dona" da posição na seleção.

"Zé nunca fala nada, ele sempre fala no vestiário ou na quadra mesmo. Mas a gente tem que se preparar. Camila Brait está há tanto tempo aí, mas estou preparada. Todo mundo quer fazer o melhor trabalho, a gente precisa estar unida para ganhar os jogos, ganhara Olimpíada", afirmou Léia.

Contra a desfalcada equipe da Sérvia, Léia fez uma ótima partida, regular no passe e na recepção além de muito bem em defesas difíceis. Na fase final do Grand Prix do ano passado, quando o Brasil foi bronze, a paulista de 31 anos atuou como titular. No entanto, naquela época Zé Roberto havia dividido a seleção em duas partes, para disputar o Pan de Toronto-2015, no qual Brait foi titular.

"É natural que todo mundo pense que a Brait vai, porque ela está há mais tempo. Estou trabalhando. Não tem essa disputa. O importante é ganhar", comentou Léia.

"Ela jogou bem hoje, entrou tranquila. É uma disputa natural, vai quem estiver melhor. A gente é bem parecida, faz basicamente tudo igual, não sei dizer quais pontos fortes ou fracos das duas", analisou Brait.

HOMENAGEM

No intervalo do segundo para o terceiro set houve uma homenagem às jogadoras que defenderam a seleção brasileira desde os Jogos de Moscou-1980. Cerca de 40 ex-atletas entraram em quadra, entre elas Ana Moser, Vera Mossa, Fofão, Isabel, Leila entre tantas outras, muitas medalhistas olímpicas.

Vôlei

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