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Time de Bernardinho se une ao Sesc-RJ para 'manter grandes atletas no país'

Osasco perdeu Thaísa e Adenízia para o exterior, o Sesi não tem mais Jaqueline e Fabiana –o time vai jogar a Superliga com uma equipe sub-23–, e o Rio não contará com Natália para a próxima temporada.

Junte-se a essas jogadoras de destaque na seleção Fê Garay e Sheilla, que já atuam fora do Brasil, e o panorama da crise econômica do vôlei feminino do país está traçado, com corte de investimento definindo o futuro do campeonato.

Das bicampeãs olímpicas, apenas a capitã Fabiana já acertou sua permanência em um clube brasileiro para a temporada 2016-2017: trocou o paulista Sesi pelo mineiro Praia Clube, atual vice-campeão. Thaísa vai para a Turquia, onde já está Sheilla (esta ainda sem definição sobre a permanência na Europa). E Jaqueline segue com futuro incerto.

Para tentar frear as saídas, após Natália acertar sua transferência para o campeonato turco, o atual tetracampeão Rio terá pela primeira vez um parceiro dividindo a conta no projeto que já tem 20 anos e 11 títulos nacionais.

Criado pelo técnico Bernardinho em 1997, o projeto da equipe feminina de vôlei teve por todos estes anos a Unilever como patrocinador principal, aquele que dá nome ao time.

A partir da temporada que começa no segundo semestre deste ano, o Sesc-RJ entra no projeto. A marca da Unilever a ser exibida nesta temporada e que vai compor o nome time será Rexona. A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) será avisada da mudança nesta quinta-feira, em reunião com os clubes.

Andressa Anholete/FramePhoto/Folhapress
A líbero Fabi faz selfie com a equipe do Rio após 11º título da Superliga, em 2016
A líbero Fabi faz selfie com a equipe do Rio após 11º título da Superliga, em 2016

"É essencial para a continuidade e desenvolvimento do vôlei brasileiro a presença de patrocinadores fortes. Unilever e Sesc nos ajudam a manter grandes atletas no país, inspirando mais jovens a ingressar no esporte. Para nossa equipe, a chegada do Sesc, que se une ao tradicional e multicampeão Rexona, é fundamental para manter a competitividade da equipe e consolidar ainda mais nossos projetos sociais de desenvolvimento humano através do esporte", disse Bernardinho por meio de assessoria de imprensa.

Esta vai ser a entrada do Sesc-RJ (ligada ao comércio) no esporte de alto rendimento, como já acontece com o Sesi-SP (ligado à indústria), em São Paulo.

Unilever (no caso, Rexona) e Sesc-RJ não divulgam valores, nem divisão, referentes ao investimento direto na equipe.

O Sesc-RJ decidiu dividir a conta da equipe que é a maior vencedora feminina do vôlei nacional com o objetivo de associar o nome da instituição um time campeão e, assim, estimular a prática da modalidade entre crianças e atrair alunos para as unidades do Rio, onde o vôlei é ensinado atualmente em nove unidades.

MASCULINA

O Sesc-RJ também tem interesse em contar com o próprio time masculino, seja na Superliga A ou na B (a segunda divisão nacional).

O nome que vai comandar o projeto dentro de quadra é o do bicampeão olímpico Giovane, que após os Jogos Olímpicos do Rio também assume o cargo de treinador da seleção brasileira juvenil.

Assim, Giovane segue os passos de Bernardinho, que se divide entre a seleção e o time feminino do Rio. Aliás, o ex-jogador já admitiu que seu sonho é substituir o atual técnico da seleção masculina no cargo de técnico principal no futuro.

Vôlei

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